“Tem um poio de erva. Eu corto, depois cavos as raízes para o lado e
planto. O meu avô tem o dele e eu tenho o meu”, esclarece, dando conta de que
“na altura do feijão eu planto feijão; na altura da batata, planto batata; da
semilha, semilha, do cebolinho, cebolinho”. “Eu gosto de viver aqui”, refere Lucas Gomes, mas não deixa de pedir
mais acção a quem está no poder. Limpeza das veredas e caminhos, reparação do
piso dos mesmos, arranjo e limpeza das levadas de rega, estas são as
reivindicações de quem do alto dos seus 13 anos assume que tem uma boa vida.