Verde mas não limpa
“O lado negro da energia verde” documentário emitido pela RTP3, mostra o que a maioria da população desconhece no que toca a algumas formas de produção de energia elétrica dita verde e “limpa”. A propaganda capciosa que tem o apoio oficial de quem nos governa, apregoa méritos na produção dessa energia para a preservação ambiental que não condizem com a realidade dos factos. Sabe-se há muito que os atuais automóveis elétricos (AE) com baterias só ao mover-se são menos poluentes do que os de motor a combustão (MC). A pegada ambiental dos atuais AE, sistemas fotovoltaicos (SF) e aerogeradores eólicos (AE) é altamente negativa pois o seu fabrico necessita de elevada percentagem de componentes de Terras Raras (TR) cuja exploração excessiva levará rapidamente à sua exaustão, além de implicar o desperdício de milhões de litros de água, escavações enormes de minas a céu aberto, destruição de lençóis freáticos, elevadíssima poluição atmosférica, toneladas de lixo tóxico e radioativo dos desperdícios de metais pesados contaminando o solo e os lençóis freáticos, destruição de terrenos férteis, doenças graves nas populações mais próximas dessas explorações como cancro, nalgumas delas tornou-se a doença com maior índice de mortalidade e ainda graves alterações genéticas. O fabrico de 1 carro elétrico emite 2 vezes mais gases de efeito estufa (EE) do que o de um carro MC, acrescendo o EE do fabrico dos SF e dos AE. No que respeita à preservação ambiental o fundamental está por fazer! A solução terá de ser global produzindo energia sem o atual consumo de TR e pessoal com cada um a reduzir o consumismo evitando desperdício e lixo. Não será certamente a ilusão de uns poluírem menos, mas à custa de obrigar outros a poluir mais, que impedirá o desastre ambiental do Planeta. Com a recolha do lixo doméstico ele desaparece das nossas casas mas não do Planeta. O mesmo acontece ao lixo produzido pela energia elétrica verde mas não limpa dos atuais AE, SF e AE.
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