Autarquia de Santa Cruz lamenta "aproveitamento político desonesto" de Mafalda Gonçalves
A Câmara Municipal de Santa Cruz lamenta, através de um comunicado, "o aproveitamento político desonesto da candidata do PS, Mafalda Gonçalves, que além de revelar um profundo desconhecimento sobre os procedimentos em causa em Santa Cruz, parece apenas ler as letras gordas dos jornais".
Em causa estão as suas declarações proferidas hoje na edição impressa do DIÁRIO, onde pediu transparência na contratação pública em Santa Cruz.
Mafalda Gonçalves quer transparência na contratação pública em Santa Cruz
Candidata do PS à Câmara de Santa Cruz reage à manchete do DIÁRIO desta sexta-feira
Sofia Carraca Teixeira , 13 Agosto 2021 - 11:50
"Se tivesse lido a notícia, iria concluir que a autarquia de Santa Cruz age sob princípios éticos e legais e de total transparência", refere.
Acrescenta que "não há, neste município, contrato ou procedimento que não cumpra a lei e que não seja aprovado, de forma transparente, em reunião de Câmara e na Assembleia Municipal".
E pergunta: "onde andava o PS quando nesta Câmara nada disto existia, com o PSD a lançar obras no valor de 19,9 milhões de euros sem qualquer procedimento ou onde andava o PS quando o PSD contratava advogados militantes do PSD por telefone".
Pergunta ainda a Mafalda Gonçalves "sobre a transparências nos seguintes casos de Câmaras actualmente governadas por autarcas do PS e que também foram notícia no DIÁRIO, como: “Câmara do Porto Moniz entrega obras a empresa de eleito do PS”; “Funchal contratou empresa de vereador” e “Ponta do Sol: 80% das obras são atribuídas sem concurso público e há uma empresa chamada para endireitar calhau sempre no limite do ajuste directo”.
"Podemos garantir à senhora candidata que nada disto acontece na Câmara de Santa Cruz. E, se tiver dúvidas, pode vir consultar os processos e a sua transparência. Aliás, estamos tão de consciência tranquila que, se fosse preciso repetir qualquer procedimento ou contrato feito até agora, agiríamos da mesma forma", sustenta, concluindo que "esta é a realidade e não ‘o país das ilusões’ onde parece viver a candidata Mafalda".