Sexta-feira, 13 de agosto
Para muitos, o mês de agosto é do desgosto (talvez por rimar). Mas, o medo do agosto vem desde que as campanhas de vacinação antirrábica animal aconteciam em agosto. Com a crendice popular de que era preciso vacinar porque os cães ficavam loucos, passou-se a temer o coitado do oitavo mês do ano.
Mas, voltando à sexta-feira, 13, é bom lembrar que foi em uma que Jesus foi crucificado. Na última ceia, estavam sentadas 13 pessoas. Jesus e seus 12 discípulos.
Assim, o 13 é considerado de má sorte. Já na numerologia, o 12 é algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano; 12 tribos de Israel; 12 apóstolos de Jesus; 12 deuses do Olimpo ou, ainda 12 signos do Zodíaco.
Outro evento que remonta o medo da sexta-feira 13 é porque em 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira, a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV da França. Os membros foram presos simultaneamente em todo o país. Foram torturados e executados por heresia.
Alguns estudiosos apontam que a data remonta às religiões pagãs e a sexta-feira tenha recebido seu nome em inglês (Friday) em homenagem à deusa nórdica Frigga. A lenda relata que Frigga se reunia com doze outras bruxas, consagrando-se a 13ª do círculo.
O medo específico da sexta-feira, 13, tem nomenclatura dentro dos estudos das fobias. O medo à sexta-feira 13 é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
Para esta sexta-feira 13 descerei da cama com o pé direito ao levantar; evitarei olhar para gato preto. Evitarei o espelho e não passarei debaixo da escada.
Se chover, não abrirei um guarda-chuva em lugares fechados e, mesmo que me peçam, não servirei refeições para 13 pessoas. Desculpem! Colocarei um pano para pentear os cabelos, pois, se o pente ou a escova cair. Aiaiai.
Em todo caso, acreditando ou não, bato na madeira três vezes, pé de pato mangalô três vezes.
Gregório José