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A mediocridade versus estratégia

Nós madeirenses pagamos caro pela nossa Autonomia. Nós pagamos caro pelas nossas escolhas livres

Nas férias de verão vale a pena fazer um breve balanço ao ano político em Portugal e na Madeira. O país e a Região – como também o mundo – ficam marcados pelas consequências da pandemia. Naturalmente más consequências sociais e económicas. Na Madeira conseguimos controlar a pandemia através de uma estratégia correta, exigente e que não sofreu avanços e recuos ao longo do tempo. Foi linear. O serviço regional de saúde e o governo da Madeira responderam bem. O processo de vacinação e as regras sanitárias têm funcionado muito bem. A economia está a recuperar apesar dos avanços e dos recuos das regras em alguns mercados emissores de turismo para a Madeira. Os apoios sociais, por parte do governo regional, também têm evitado uma catástrofe social que poderia estar a acontecer. Muito importante também tem sido o governo da Madeira, liderado pelo PSD-M, ter mantido o rumo na Estratégia para o enriquecimento da Madeira e dos madeirenses. Seja através do reforço de algumas áreas económicas seja na inovação em outras. O futuro não parou. O mesmo já não se pode dizer do país. O governo socialista, a nível nacional, tem enfrentado a pandemia com um amadorismo assustador. Adota medidas que se anulam umas às outras. É um pára-arranca constante que no final motiva dúvidas e maus resultados. Quanto à economia do país mantemos a via do empobrecimento. Cada vez cimentamos a posição de lanterna vermelha da União Europeia. Mais propaganda – medíocre, diga-se - que o governo do PS faça a verdade chega-nos sempre de uma forma crua e assustadora. Portugal continua a ser um dos mais pobres da Europa. Portugal tem um crescimento económico vergonhoso e assim nunca chegaremos a meio da tabela e muito menos ao pelotão. O número de pobres e pessoas que vivem na miséria aumentou em Portugal. Os rendimentos médios mensais dos portugueses continuam a ser mínimos e dos mais baixos da Europa. Os portugueses ganham pouco e gastam tudo. A carga fiscal continua a ser um confisco para os cidadãos, para as famílias e para as empresas. O tecido empresarial continua falido. A dívida a aumentar. Portugal continua a ter um governo medíocre sem qualquer estratégia e sempre de mão estendida aos que pagam impostos, a Bruxelas e a Berlim. São as famosas “bazucas”. Se é assim que o governo enche os cofres a forma como gasta o dinheiro do Povo continua a ser quase amoral. Gasta muito e gasta mal. Devido ao seu fundamentalismo ideológico nacionaliza empresas com custos assustadores para o Povo. Veja-se o caso da TAP. Abandona outras empresas e famílias porque são “privados” (veja-se o caso da Dielmar). É um país e dois sistemas. Na verdade nada disto nos pode surpreender. Um governo que tem ministros que já não são. Aguardam pela remodelação pós-verão. Até lá arrastam-se pelos corredores das piadas de mau gosto. Um governo hipotecado à esquerda radical e à extrema esquerda. Pergunto: alguém de bom senso acredita mesmo que Portugal será um país rico e bem governado com um governo co-capitaneado pelo Bloco de Esquerda (maoísta) e pelo Partido Comunista (estalinista)? Sejamos sinceros e deixemos de fantasias. A vida política também foi marcada pela continuação do Dr. Rebelo de Sousa em Belém. Os próximos cinco anos serão idênticos aos últimos cinco. Fica também marcado por uma direita e centro-direita, da qual eu faço parte, que tentam encontrar o seu rumo. Esperemos que encontrem e que se deixem de guerrinhas de paróquia que só beneficiam o PS. A mim entusiasma-me essa hipótese e tudo farei para que Portugal tenha uma alternativa evidente aos olhos dos portugueses e que os lidere num futuro próximo de otimismo. Num futuro reformista e de coragem. Sem qualquer tontaria de “colaboração” com quem não quer mudar e que vive bem com o status quo. Aliás, vive deste status quo que só serve uma “elite” política medíocre enquanto uma boa parte do Povo vive na pobreza ou mesmo na miséria. E sem Futuro. Como Deputado à Assembleia da República eleito pela Madeira e pelo Porto Santo tenho, juntamente com os meus colegas eleitos pelo PSD-Madeira, defendido sempre, e em primeiro lugar, os interesses da Madeira e do Porto Santo denunciando a estratégia injusta do PS em prejudicar os madeirenses e os portosantenses. Para eles “Autonomia” é desresponsabilização da República em relação à Região. Para eles a Madeira não conta. No Mapa deles só existe o continente português. Para eles os madeirenses devem ser prejudicados pela simples razão porque “eles” socialistas não conseguem mandar cá. É tão simples quanto isto. Aliás nunca conseguiram. E coitados já tentaram de tudo… Nós madeirenses pagamos caro pela nossa Autonomia. Nós pagamos caro pelas nossas escolhas livres. Mas não vamos ceder. Pelo contrário quem vai ter de mudar são os socialistas não somos nós. Apesar de tudo o PSD-Madeira mantém a sua postura séria e institucional. Queremos ter uma boa relação institucional com todos os Órgãos da República. Da nossa República. Queremos olhar com otimismo para o Futuro. E o Futuro passa por algumas alterações legislativas que nos permitam – a nós madeirenses – escolher livremente os nossos rumos. Arriscarmos. Nós queremos um Futuro de sucesso. Um futuro de riqueza. Infelizmente não é essa a estratégia da nossa medíocre classe política nacional. Aliás não têm qualquer Estratégia. Mas nós madeirenses e portosantenses não podemos ficar reféns disso. Na Assembleia da República nós os Deputados do PSD-Madeira temos demonstrado: empenho; conhecimento; coragem; denúncia; soluções; diálogo. E resultados. Aliás é esta a forma do PSD-Madeira fazer política. De fazer Boa Política.