"São muitas as falsas promessas feitas pelos governantes", acusa Agostinho Ramos
A CDU realizou, este domingo, uma iniciativa política no concelho do Funchal, mais precisamente na freguesia do Imaculado Coração de Maria, onde foram apontadas promessas nunca concretizadas pelos governantes, em processos que "ainda mais fazem aumentar as desigualdades e injustiças sociais".
O candidato da CDU à presidência daquela Junta de Freguesia, Agostinho Ramos, disse que "são muitas as falsas promessas feitas pelos governantes na Câmara Municipal e na Junta de Freguesia, onde o PS tem as maiores responsabilidades".
"Prometeram e nunca cumpriram com o acesso aos transportes públicos para as populações da zona das Lajes, a instalação do serviço dos CTT na sede da Junta, que em muito beneficiaria a população, em particular as pessoas mais idosas, continua por realizar, foi prometida e nunca foi realizada a promessa de uma nova centralidade à volta das novas instalações da Junta de Freguesia, no Poço da Câmara, estava prometido e não foi resolvido o estado de degradação e abandono no local do antigo Bairro Social da Penha de França, nem foram construídas as novas habitações sociais. Estes são alguns dos exemplos de promessas que nunca os governantes realizaram e que, por consequência, agravam ainda mais as muitas desigualdades e injustiças sociais no Funchal", afirmou.
Disse ainda que "um sinal bem evidente da incompetência e incapacidade dos actuais governantes de maioria PS, na Câmara e na Junta, é o facto de nem terem sido competentes para uma coisa tão básica, como a mudança da placa informativa quanto à nova localização do edifício sede da Junta de Freguesia".
"Em vez de ter mudado, há muito, a informação na via pública para o local correcto no centro da freguesia, ainda continua sinalizada para o antigo local na Quinta Deão. Pois, se são incapazes de mudar algo tão simples, como é que poderão estar à altura do bom governo no poder local?", questiona.
Já o candidato da CDU à Presidência da Câmara Municipal do Funchal afirmou que "são muitos os processos em que no Funchal os actuais governantes fazem da propaganda o seu modo de vida, só que a propaganda, tal como a mentira, tem perna curta".
"Com o passar dos dias a propaganda contrasta com a realidade. E, na verdade, no Funchal há um abismo entre as manobras da propaganda e a vida concreta das populações", sustentou.
De acordo com Edgar Silva "a vida tem demonstrado como no Funchal as ilusões alimentadas pela propaganda viram trafulhice".
"E desta trafulhice resultam penalizações para as populações que ficam ainda mais remetidas para zonas de exclusão dos direitos ao desenvolvimento e à qualidade de vida na cidade", concluiu.