Coronavírus Mundo

Reino Unido oferece incentivos aos jovens para se vacinarem

None

Descontos em aplicações na entrega de comida ou de táxi são alguns dos incentivos que serão oferecidos no Reino Unido para promover a vacinação entre os mais jovens, anunciou hoje o ministro da Saúde, Sajid Javid.

Numa nota de imprensa, Sajid Javid incentiva as pessoas entre os 18 e os 29 anos, mais relutantes em se vacinarem do que o resto da população adulta, a "aproveitarem esses descontos" e lembrou que a vacina contra a covid não só os protege a eles e os seus familiares, como permitirá que "voltem a fazer muitas das coisas" que foram retiradas.

De acordo com o comunicado, aplicações de táxi, Uber e Bolt oferecerão descontos nos serviços ou até passagens gratuitas para os postos de vacinação, enquanto os jovens poderão comprar comida a preço reduzido no Deliveroo, Uber Eats ou Pizza Pilgrim.

O Ministério da Saúde, que montou postos de vacinação para jovens em galerias de arte e centros comerciais, escreveu que, nos próximos dias, serão revelados mais incentivos que podem incluir descontos em restaurantes ou entradas mais baratas em cinemas, teatros ou festivais de música.

Com base em dados até 30 de julho, 67% dos jovens entre 18 e 29 anos -- os menores ainda não foram vacinados neste país - receberam a primeira dose da vacina contra a covid, em comparação com 88,5% do total da população adulta (cerca de 46,8 milhões de pessoas).

Com o plano de vacinação completo estão 72,1% dos adultos, ou seja, 38,12 milhões de pessoas.

Após do levantamento de todas as restrições impostas no terceiro confinamento, em janeiro, o Reino Unido conseguiu mitigar, graças à vacinação e ao encerramento de escolas para férias, o avanço das infeções com a variante delta, embora tenha detetado nos últimos dias um aumento de mortes e hospitalizações.

Assim, entre sexta e sábado, foram registados 26.144 novos casos positivos no país, 33% a menos que na semana anterior, com 71 mortes, 9,1% a mais, e 927 internamentos, um aumento de 18,9%.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.202.179 mortos em todo o mundo, entre mais de 196,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.