Irão perdoa ou substitui penas de 2.800 reclusos devido aos feriados muçulmanos
Mais de 2.800 reclusos condenados por crimes deverão ser perdoados ou ter as suas penas substituídas no Irão por ocasião de feriados muçulmanos, afirmou este sábado uma fonte oficial.
O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, "concordou em perdoar ou comutar as sentenças de 2.825 condenados" por vários tribunais iranianos, segundo uma declaração publicada na sua página da Internet.
A medida foi tomada por ocasião do Eid al-Adha (Ghorban em persa, a festa de sacrifício celebrada este ano a 21 de julho no Irão), e a de Ghadir, uma das mais importantes para os muçulmanos xiitas, celebrada na quinta-feira.
Segundo os muçulmanos xiitas, foi em Ghadir-Khom na Arábia Saudita que o profeta nomeou o primeiro Imã, xiita Ali Ibn Abi-Taleb, como seu sucessor.
O líder supremo concede anualmente vários perdões coletivos por ocasião dos feriados religiosos ou nacionais mais importantes, sob proposta do chefe da Autoridade Judiciária.
No final de junho, Khamenei perdoou ou reduziu as sentenças de mais de 5.000 prisioneiros, por ocasião de uma celebração xiita, a religião estatal no Irão desde o século XVI.