Boa noite!

Ao longo do ano, por diversas vezes, os bombeiros, forças de segurança e outros profissionais ligados ao resgate passam dias à procura de cidadãos que se perdem nas nossas serras apenas porque decidiram desafiar a natureza ou, desconhecendo alguns perigos foram imprudentes.

Salvo as situações decorrentes de imponderáveis e de doença súbita, há um histórico de desleixo que não pode continuar. Há mais que faça.

Tenho grande apreço pelo trabalho dos bombeiros e de todos os profissionais que salvam vidas e bens, do quanto são úteis e imprescindíveis na ajuda decisiva que dão aos nossos mais frágeis, doentes e aflitos.

Por isso, ao vê-los desviados de missões de proximidade por causa de aventuras mal calculadas ou alguns azares de percurso, passou-me pela cabeça sugerir uma solução possível, que julgo fazer sentido, apesar dos fundamentalismos em torno da protecção de dados: Quem faz levadas, trilhos, veredas e actividades mais radicais devia estar obrigado a usar um dispositivo com GPS ou similar.

Os entendidos asseguram que esta é uma ferramenta crucial para que, em caso de emergência, as equipas de socorro consigam rapidamente a sua localização e intervir com rapidez.

De que estamos à espera para tomar decisões? De mais um caso que nos coloque no mapa dos destinos de risco de queda fatal, mesmo que as razões sejam outras?