Madeira

Madeira entre as regiões que mais aderem aos serviços de alta velocidade

90% das habitações em Portugal têm acesso a redes de comunicações de alta velocidade

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No final do 1.º trimestre de 2021, 5,7 milhões de alojamentos em território nacional encontravam-se cablados com rede de alta velocidade, mais 4,8% do que no trimestre homólogo.

Esta realidade coloca a cobertura das redes de alta velocidade no país nos 89,3%, mais 4,1 pontos percentuais que no final do 1.º trimestre de 2020.

Os dados são do relatório “Redes e Serviços de alta velocidade em local fixo – 1.º trimestre de 2021”, publicado pela ANACOM.

O relatório indica que se registou um crescimento muito significativo do número de alojamentos cablados no Algarve (+16,5%), Madeira (+9,7%), Centro (+9,6%) e Alentejo (+6,5%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproxima da média nacional, dando um contributo para o reforço da coesão territorial.  

O número de alojamentos cablados com fibra óptica ascendeu a cerca de 5,5 milhões, mais 8,7% do que no período homólogo, tendo atingido uma cobertura de 87,2%.

O número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de televisão por cabo aumentou 0,1% face ao trimestre homólogo, totalizando 3,8 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 59,5%.

 Já no início do ano, a ETNO (European Telecommunications Network Operators’ Association) tinha publicado o relatório “The state of Digital Communications”, no qual apontava que as redes de fibra são essenciais para o desenvolvimento económico do continente europeu  e destacava Portugal com a melhor cobertura de redes de fibra a nível europeu e mundial. Os dados então apontavam que em Portugal as redes FTTH tinham uma cobertura de 77% dos lares e, considerando também as redes em cabo DOCSIS3.0 ou superior, a cobertura total por redes fixas de alta velocidade atingia os 87% dos lares.

Com o reforço da cobertura das redes de alta velocidade, os operadores de comunicações electrónicas dão um contributo no suporte ao funcionamento da economia numa realidade de teletrabalho, bem como ao normal funcionamento de todas as estruturas de saúde pública, como hospitais, serviços de emergência, forças de segurança, entre outros, a continuidade das aprendizagens da comunidade escolar, e a entrega de mais serviços aos seus clientes no contexto da pandemia, enquanto medida de solidariedade e apoio transversal.