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Brasil chega aos 525 mil mortos após somar 695 óbitos em 24 horas

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O Brasil registou 695 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas e ultrapassou a barreira dos 525 mil óbitos (525.112) desde o início da pandemia, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro.

Em relação ao número de infeções, o país sul-americano contabilizou 22.703 novos casos entre domingo e hoje, num total de 18.792.511 diagnósticos de covid-19 desde fevereiro de 2020, mês em que o primeiro caso foi registado em solo brasileiro.

Os números de hoje ficam bastante abaixo da média registada na semana passada. Contudo, as autoridades de saúde do país justificam essa discrepância com a falta de recursos humanos para processar os dados ao fim de semana, acabando por serem consolidados às terças-feiras.

De acordo com o último boletim epidemiológico difundido pela tutela da Saúde, a taxa de incidência da covid-19 no Brasil, país com 212 milhões de habitantes, é hoje de 250 mortes e 8.943 casos por 100 mil habitantes. Já a taxa de letalidade permanece fixada em 2,8%.

A nível global, o Brasil é a segunda nação com mais mortos em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e a terceira com mais infeções, antecedida pelos norte-americanos e pela Índia.

Já a nível nacional, São Paulo continua a ser o foco interno da pandemia, concentrando 3.790.090 diagnósticos positivos de Sars-CoV-2 e 129.675 vítimas mortais.

Em São Paulo, Estado mais rico e populoso do Brasil, com 46 milhões de habitantes, e o mais afetado pela pandemia, pelo menos 86 pessoas já confirmaram, através de assinatura de um termo de responsabilidade, que rejeitaram o imunizante contra a Covid-19, segundo um levantamento feito pelo canal televisivo 'GloboNews'.

No total, sete cidades de São Paulo estão a aplicar regras contra os cidadãos que querem escolher a marca da vacina no momento da aplicação.

Em vários municípios, o cidadão que se recusar a tomar a vacina disponível, além de assinar um documento que comprove a rejeição do imunizante, será imediatamente colocado no "final da fila" do calendário de vacinação, ou seja, apenas poderá ser vacinado após toda a população adulta.

Num momento em que a vacinação contra a covid-19 no Brasil está a ser colocada em causa após um reportagem da Folha de S.Paulo que noticiou, na sexta-feira, que pelo menos 26 mil doses do antídoto da AstraZeneca fora do prazo de validade foram administradas no país, a cidade de Nilópolis, no Rio de Janeiro, confirmou hoje ao jornal que 25 pessoas foram imunizadas com doses vencidas.

De acordo com a Folha de S.Paulo, todas essas pessoas já foram revacinadas e situação semelhante ocorreu em mais duas cidades do país.

Contudo, a maioria das prefeituras nega ter aplicado doses fora do prazo, argumentando que se tratou de um erro de registo no sistema.

"No começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento", explicou Marcelo Puzzi, secretário da Saúde de Maringá, município do Estado do Paraná.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.980.935 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 183,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France Presse.