Venezuela flexibiliza confinamento durante sete dias
A Venezuela iniciará hoje uma semana de flexibilização do confinamneto preventivo da covid-19, depois de registar nas últimas 24 hras 1.240 casos e 17 mortes associadas ao coronavírus, anunciou a vice-presidente do país, Delcy Rodríguez.
"A partir de segunda-feira 05 de julho e até ao domingo 11 de julho, será uma semana de flexibilização económica e segura no país (...) durante estes dias não poderemos diminuir as medidas de prevenção e cuidado" anunciou, através da televisão estatal venezuelana.
A vice-presidente da Venezuela referiu-se às novas variantes Delta e Delta Plus.
"Na Europa, por exemplo, países como a França e Espanha, e no caso do Reino Unido a curva disparou e aumentou o número de casos, igualmente nos Estados Unidos, apesar de ter mais de 70% da população vacinada. Por isso devemos cuidar-nos mais e não deixar de usar máscara", disse.
Delcy Rodríguez explicou que "nas últimas [24] horas detetaram-se 1.240 casos de novos contágios no país, todos por transmissão comunitária".
"O Estado que nas últimas horas registou o maior número de contágios comunitários foi o de Zúlia (233), com casos ativos em 15 municípios, seguido por Carabobo (199), Yaracuy (140) e Barinas (130)", explicou.
A vice-presidente da Venezuela sublinhou que "lamentavelmente" nas últimas 24 horas "faleceram 17 venezuelanos".
Delcy Rodrigues precisou que as idades dos falecidos, oscila entre 42 e 88 anos e que há data de hoje a Venezuela regista um total de 277.653 contágios por coronavírus, desde o início da pandemia.
Recuperaram da doença 258.954 pessoas (93%), há 15.491 casos ativos (8.731 em hospitais, 6176 em centros de diagnóstico integral e 584 em clínicas privadas. O total de falecidos é de 3.190, explicou.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.957.862 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 182,5 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.112 pessoas e foram registados 887.047 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.