Guia de 'Boas Práticas de Reabilitação Urbana' assinala 6.º aniversário do Balcão do Investidor
O 6.º aniversário do Balcão do Investidor da Câmara Municipal do Funchal foi hoje assinalado nos Paços do Concelho, sendo o momento aproveitado pela Autarquia para a apresentação do mais recente 'Guia de Boas Práticas de Reabilitação Urbana'.
Este documento, desenvolvido pelos técnicos da Câmara Municipal será disponibilizado a empresários e investidores.
Na ocasião, Miguel Silva Gouveia, acompanhado pela vereadora Dina Letra, salientou que “ao longo destes 6 anos de existência, o Balcão do Investidor tem dado frutos na cidade do Funchal e traduzindo esse sucesso para números, é com enorme satisfação que comunicamos que este espaço já realizou mais de 9 mil atendimentos e iniciou mais de 900 processos de licenciamento.”
O presidente da Câmara do Funchal salientou que o guia hoje apresentado vem completar o trabalho já feito pela Autarquia nesta área que muito tem contribuído para revitalizar a cidade e a sua economia.
O novo documento pretende ser de leitura simples e visa sensibilizar proprietários, técnicos e investidores para a importância de reabilitar com qualidade, num quadro de respeito e de salvaguarda do património edificado, desmistificando, igualmente, a ideia generalizada de que reabilitar é muito mais caro do que construir de raiz.
O Funchal é actualmente a terceira cidade do país com mais investimentos submetidos ao IFFRU - Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana, o que a torna uma referência a nível nacional neste campo. Miguel Silva Gouveia lembrou as três ARU’S definidas pela Câmara e que contemplam “o Centro Histórico do Funchal, a Ribeira de João Gomes, e a Zona da Corujeira e Tornos, no Monte, que infelizmente nos últimos anos tem vindo a ser fortemente afetada por aluviões e incêndios.”
O Presidente concluiu que “hoje somos uma cidade onde a Reabilitação Urbana é visível. Atravessamos o Funchal e é impossível não encontrar obras de reabilitação de prédios antigos e de novas edificações que, para além de toda a sua importância na regeneração da cidade, são também oportunidades de mão-de-obra e de criação de emprego. É este o caminho que a CMF vai continuar a trilhar, contribuindo também para a dinamização da economia local.”