Madeira

Ministro fala em recuperação diferente dos vários sectores

Madeira como exemplo nas linhas de crédito para empresas

None

Siza Vieira confirma que os diversos sectores estão a recuperar de formas diferentes devido à pandemia. O Ministro referia que houve sectores fortemente impactados pela crise como foi o caso do sector hoteleiro.

"Há uma espécie de dupla realidade na economia portuguesa e na economia internacional", afirmou o ministro. Os países dependentes do turismo sofreram os impactos mais fortes.

Como forma de reacção, os governos começaram a apostar no apoio a esse sector, bem como a segmentos ligados à restauração e ao retalho. O Estado já dispensou 5 mil milhões de euros a fundo perdido às empresas para que fizessem a sua retoma.

Quanto às moratórias, foi acrescentado mais tempo principalmente para sectores mais afectados. O ministro assume que os apoios não serão capazes de resolver as perdas ao longo do últimos dois anos devido à pandemia. No entanto, garante que o Estado tem dado todo o apoio possível e, dentro do pacote do PRR, há 1.300 milhões para reforçar o capital das empresas. Há ainda a possibilidade de criar empréstimos participativos, que dependem da remuneração das empresas, para as ajudar a reembolsar a dívida covid. No ano passado 240 milhões de euros foram dados como empréstimos a empresas da Madeira.

A Região criou linhas próprias em que parte do crédito podia transformar-se em apoio a fundo perdido. Este esquema acabou por ser copiado para nível nacional, o que deixa o ministro satisfeito.

Siza Vieira respondia ao empresário André Barreto, que apresentou a realidade da Quintinha de São João, que registou perdas de 66% em 2020.