Brasil soma 65.165 novos casos e 1.857 mortes nas últimas 24 horas
O Brasil contabilizou 1.857 mortes e 65.165 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 521.952 óbitos e 18.687.469 infeções desde o início da pandemia, informou hoje o Governo brasileiro.
De acordo com o último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde do Brasil, a taxa de incidência da covid-19 no país aumentou hoje para 248 mortes e 8.893 casos por 100 mil habitantes. Já a taxa de letalidade permanece fixada em 2,8%.
Das 27 unidades federativas brasileiras, São Paulo (3.762.758), Minas Gerais (1.818.433), Paraná (1.296.206) e Rio Grande do Sul (1.224.703) são as que concentram maior número de diagnósticos do novo coronavírus.
Por outro lado, os Estados com mais vítimas mortais são São Paulo (128.921), Rio de Janeiro (55.876), Minas Gerais (46.654) e Rio Grande do Sul (31.595).
Nas últimas 24 horas, o Brasil manteve-se como a nação que registou mais óbitos e novos casos de covid-19 em todo o mundo, tal como tem acontecido nos últimos dias, de acordo com o painel Worldometer.
Em números absolutos, o Brasil, com 212 milhões de habitantes, é o segundo país com maior número de vítimas mortais, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, antecedido pelos norte-americano e pela Índia.
Um dia depois de afirmar que planeia autorizar as festas de 'Réveillon' para a próxima passagem de ano e do Carnaval em 2022, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse hoje que foram criados grupos de trabalho para organizar a reabertura de espaços de lazer como a avenida Paulista, considerado o "coração" da cidade.
"A reunião aconteceu ontem [quinta-feira] com a participação de várias secretarias e foi decidido que é possível fazer a retomada, inclusive a reabertura dos espaços como a Paulista (...), quando atingirmos 70% das pessoas da cidade vacinadas. Com esse número, São Paulo começa a fazer sua reabertura, inclusive com um 'Réveillon bonito', uma grande ação de Natal, o Lollapalooza [festival de música] e o Carnaval", disse Nunes à imprensa local.
Atualmente, a cidade de São Paulo, uma das mais atingidas pela pandemia no país, está a vacinar pessoas de 42 e 43 anos e pretende imunizar as de 41 a partir da próxima segunda-feira.
Nesse sentido, o autarca pretende que a cidade celebre os próximos 'Réveillon' e Carnaval, duas festas que, tal como aconteceu no país e no mundo, foram canceladas devido à pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.957.862 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 182,5 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente feito pela agência francesa AFP.