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África do Sul gasta 57,1 milhões de euros em segurança após episódios de violência

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A África do Sul gastará mais 57,1 milhões de euros em segurança após a agitação que atingiu o país nas últimas semanas provocada pela prisão do ex-presidente Jacob Zuma, anunciou hoje o governo.

O Tesouro "afectará fundos adicionais" de R250 milhões (14,3 milhões de euros) à polícia e R750 milhões (42,9 milhões de euros) ao exército, disse o ministro das Finanças, Tito Mboweni, numa conferência de imprensa.

Os fundos "destinam-se a permitir-lhes implementar e executar a tarefa que lhes foi atribuída pelo Presidente da República", acrescentou o ministro.

O Presidente Cyril Ramaphosa destacou 25.000 soldados para reforçar a polícia, face às pilhagens e violência generalizadas.

A agitação seguiu-se a protestos que irromperam depois de Zuma ter sido condenado a 15 meses de prisão, a 08 de julho, por ignorar citações judiciais relacionadas com corrupção, durante o seu tempo no poder.

A violência deixou pelo menos 330 pessoas mortas e causou danos e pilhagens que custarão à economia 50 mil milhões de rands (cerca de 2,8 mil milhões de euros).

O governo, que denunciou a violência como orquestrada, já prendeu vários instigadores suspeitos, que foram levados a tribunal na semana passada.