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Tufão afecta ligações aéreas e terrestres em Xangai

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REUTERS/JASON LEE

Um tufão que atingiu Xangai, a "capital" económica da China, na madrugada de hoje, inundou estradas e áreas baixas e obrigou a retirada de 500 mil pessoas, nas segundas enchentes na China no espaço de uma semana.

Ligações aéreas e por comboio foram canceladas e muitos escritórios foram encerrados. Jardins de infância, parques e a marginal neoclássica de Xangai, a zona do "Bund", também fecharam.

Quase 500.000 pessoas foram retiradas das zonas onde viviam na cidade e colocadas em abrigos e outras foram avisadas para não saírem de casa.

As autoridades locais disseram que os ventos derrubaram cerca de 30.000 árvores, 268 painéis publicitários e placas de lojas. Cortes de energia afectaram 110.000 residências.

O sistema de metro em Xangai foi parcialmente suspenso para evitar possíveis inundações.

O tufão In-fa centrou-se a cerca de 60 quilómetros a sudoeste de Xangai, com ventos sustentados de cerca de 100 quilómetros por hora e atingiu primeiro a província de Zhejiang, a sul de Xangai.

Em Zhejiang, mais de 1,5 milhão de pessoas foram transferidas para locais seguros, de acordo com o governo local.

O governo da província alertou sobre possíveis derrocadas em 23 distritos e condados. Um alerta menos severo foi emitido na província vizinha de Jiangsu, onde cerca de 10.000 pessoas foram evacuadas para um local seguro.

Nenhuma morte ou ferimento foi relatado, embora as perdas para a agricultura devam ser pesadas.

No centro da China, o trabalho de resgate continuava e fornecimentos foram enviados para a cidade de Zhengzhou, após enchentes que mataram pelo menos 63 pessoas, incluindo 12 que ficaram encurralados no metro da cidade.