O fecho do único Banco é a principal preocupação na Ponta do Pargo
Na freguesia rural mais oeste da Madeira, a Ponta do Pargo, as actuais preocupações da população centram-se no fecho do único Banco da freguesia e na falta de limpeza dos caminhos da serra.
Numa freguesia extensa com diversos lombos, a população é maioritariamente
idosa e a sua grande parte sobrevive da agricultura e da criação
de gado.
A falta de um banco, na freguesia dizem ser a maior preocupação,
porque os bancos mais próximos estão localizados, um no concelho vizinho, no
Porto Moniz, na freguesia da Santa e o outro é na freguesia da
Calheta.
Mas, a esperança da população num maior desenvolvimento e movimento da Ponto Pargo estão agora centrados na conclusão e abertura da via-expresso e também na promessa do futuro Campo de Golfe dizem os fregueses por um lado, mas também temem a perda de outros serviços importantes da vida quotidiana daquela freguesia rural e envelhecida.
Na localidade são muito poucas as pessoas que se encontram quer nos cafés
ou bares, ou até mesmo a circular pelas ruas. O maior movimento são dos carros
dos turistas que se concentram especialmente no ponto turístico mais atrativo
da freguesia que é o Farol da Ponta do Pargo e que é um dos mais visitados do
pais.
Na localidade tem uma única escola com 22 crianças, sendo 12 crianças no
primeiro ciclo e 10 no pré-escolar, mas a população também teme o fecho da
mesma. Só este ano nasceu uma criança, referiu uma funcionária da escola.
A freguesia, onde se festeja o pêro está à espera de
maior desenvolvimento e de fixação de pessoas com abertura da
via-expresso e sem a perda de mais serviços.