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Coligação 'Acredita Porto Santo' defende aumento de camas no Lar de Idosos do Porto Santo

O reforço dos cuidados ao domicílio foi outra das propostas apresentadas hoje pro Mariana Vasconcelos

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“O aumento da capacidade de resposta da estrutura residencial para pessoas idosas é uma necessidade urgente identificada pela Fundação Nossa Senhora da Piedade e pela Secretaria Regional da Inclusão Social e Cidadania e é por isso que nos associamos a esta preocupação e defendemos, na nossa candidatura, o aumento do número de vagas nesta instituição”, afirma Mariana Vasconcelos, candidata a vereadora e aposta da coligação 'Acredita Porto Santo' para a área da Saúde.

Sublinhando que a população do Porto Santo, à semelhança do que acontece a nível regional, nacional e europeu, está envelhecida e exige, precisamente por isso, uma "atenção redobrada", Mariana Vasconcelos reforça que, actualmente, “são já várias as famílias que recorrem aos serviços da Segurança Social e à Fundação à procura de uma vaga para os seus idosos no lar” e chama a atenção para o facto de, “neste momento, o número atual de vagas, 27, mais uma (sendo esta última a cama de emergência), não ser suficiente para colmatar as necessidades”.

A proposta que a Fundação Nossa Senhora da Piedade já fez - e que a coligação do PSD/CDS, liderada por Nuno Batista apoia - passa por transformar a actual colónia de férias, que corresponde à estrutura física situada no rés do chão do Lar de idosos, em estrutura residencial para pessoas idosas, com capacidade para mais 20 camas.

"Uma transformação que pressupõe algumas obras de adaptação, bem como a contratação de mais recursos humanos com formação específica na área de gerontologia e cuidados de longa duração", explica a candidata.

Mariana Vasconcelos realça que a visão da coligação 'Acredita Porto Santo' "vai para além do aumento do número de vagas", defendendo, igualmente, “a criação de uma equipa móvel de cuidados continuados, que se desloque ao domicílio, evitando, desta forma, a ida prematura de pessoas para instituições de cuidado e lares”.

A seu ver, a realização será também uma oportunidade para a criação de novos postos de trabalho, "não só os directamente associados ao aumento do número de vagas e à criação da equipa de cuidados continuados, como igualmente empreendedores que, ao abrigo da denominada 'economia grisalha'”.