Madeira

Secretário do Turismo critica CMF pelos constrangimentos na Estrada Monumental

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O Secretário Regional de Turismo e Cultura sublinha que “os constrangimentos que se verificam na Estrada Monumental estão a gerar um conjunto de reclamações provenientes da insatisfação que as obras provocam junto de todo o setor e dos turistas que nos visitam. Está a ser cada vez mais difícil, com as restrições impostas na operação dos autocarros, fazer circular as pessoas no seu dia-a-dia quando estão na Madeira”.

Eduardo Jesus complementa que “hoje voltamos a registar reclamações, vindas agências de viagens e dos operadores daquela zona, que se vêm sem soluções, tanto mais que neste dia o acesso foi mais limitado na zona da entrada do Clube Naval do Funchal, para nascente.  E tudo isso está a causar um grande constrangimento, o que revela uma grande insensibilidade da parte da Câmara Municipal do Funchal que não soube planear a tempo e horas estas intervenções para o período em que a atividade turística esteve muito mais reduzida do que neste momento”.

Além disso, o governante diz ser “inacreditável que isto esteja a acontecer num momento em que há um esforço tão grande das empresas, do Governo Regional, da promoção, para captar o maior número de pessoas para a Madeira para fazer com que este verão ajude a sacudir a pressão da crise que se instalou por via pandémica e que a edilidade do Funchal não tenha a mínima sensibilidade relativamente ao contributo que poderia ter deixado nesta matéria. E, ao contrário, promove um conjunto de obras fora de tempo que vem causar um enorme problema”.

Aliás, o Secretário Regional acentua que “mesmo que não tivéssemos vivido um momento de constrangimento pandémico, seria impensável deixar para os meses de maior procura qualquer intervenção num eixo viário como o da Estrada Monumental, por onde passam milhares de pessoas diariamente, e que serve a grande maioria dos hotéis que estão instalados na zona turística respetiva”.

Mais referiu Eduardo Jesus que “temos procurado fazer ver a falta de oportunidade” e manifestado o desejo “que se concluam o mais rapidamente possível as intervenções para que os contratempos sejam minimizados”.

“É uma situação que temos registado com cada vez mais frequência a insatisfação dos operadores e lamentamos que a CMF seja completamente insensível aos problemas que causa e a todo o transtorno que está a motivar tirando a possibilidade da concretização da recuperação que tanto desejamos”, conclui.