Pandemia já matou quase 4,13 milhões de pessoas em todo o mundo
A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 4.128.543 pessoas em todo o mundo desde que foi detetado o primeiro caso na China, no final de 2019, avança hoje o balanço diário feito pela agência AFP.
De acordo com o balanço, elaborado com base em informação de fontes oficiais, foram diagnosticados 191.917.090 casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, que provoca a doença respiratória covid-19, desde dezembro de 2019.
A maioria destes doentes já recuperou da infeção, mas uma parte - ainda mal avaliada - mantém os sintomas durante semanas ou até meses, alerta o relatório divulgado às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa).
Nas últimas 24 horas, foram registadas em todo o mundo mais 12.078 mortes causadas pela infeção e contabilizados 543.690 novos casos, sendo que os países com números mais elevados foram o Brasil, com 1.424 mortes, a Indonésia (1.383) e a Rússia (796).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado em termos de mortes e de número de casos, com 609.862 mortes para 34.226.889 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 545.640 mortes e 19.473.954 casos, a Índia, com 418.987 mortes (31.257.720 casos), o México, com 237.207 mortes (2.693.495 casos) e o Peru, com 195.429 mortes (2.097.811 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 593 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
A América Latina e Caraíbas totalizam 1.347.676 mortes e 39.781.628 casos, a Europa 1.191.114 mortes (56.978.853 casos), Estados Unidos e Canadá 636.374 mortes (35.651.392 casos), Ásia 635.350 mortes (43.066.925 casos), África 160.534 mortes (6.330.048 casos), Médio Oriente 156.217 mortes (10.035.512 casos) e Oceânia 1.278 mortes (72.736 casos).
Os números são baseados em relatórios comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões efetuadas depois por determinados organismos de estatística, que contabilizam habitualmente números muito superiores de óbitos.
A Organização Mundial de Saúde chega a estimar, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indireta associado à covid-19, que os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes maiores do que os registados oficialmente.
Segundo a organização, uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos nunca chega a ser detetada, apesar da intensificação do rastreamento em muitos países.