Estados Unidos recomendam aos cidadãos que evitem viagens para o Reino Unido
Os Estados Unidos atualizaram os avisos de viagem para o Reino Unido, Indonésia e três outros destinos, aconselhando os norte-americanos a não viajarem para esses destinos devido ao agravamento da pandemia de covid-19.
A agência de controlo de doenças dos EUA e o Departamento de Estado emitiram na segunda-feira uma revisão para os viajantes norte-americanos, alertando-os sobre o aumento do risco de contrair a covid-19 no Reino Unido, Indonésia, Zimbábue, Fiji e nas Ilhas Virgens Britânicas.
Os Estados Unidos permanecem o país mais afetado pela pandemia, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 609.231 mortes e 34.132.079 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins.
A preocupação das autoridades norte-americanas prende-se agora com a contenção da entrada de novas variantes do coronavírus que provoca a doença covid-19, nomeadamente a variante Delta, pelo que estão a rever as regras de chegadas de viajantes de destinos considerados de maior risco.
O Reino Unido passou de Nível 3 ("reconsiderar a viagem") para Nível 4 ("não viajar"), depois de ter oscilado por várias vezes entre patamares de risco, para as autoridades sanitárias dos EUA.
O Reino Unido já registou 5,5 milhões de casos de contaminação, incluindo 129 mil mortes com covid-19.
Estas medidas acontecem na semana em que Inglaterra levantou a maioria das restrições aos contactos sociais, nomeadamente o distanciamento social e limites ao número de pessoas que se podem juntar ao ar livre ou em espaços fechados.
O uso de máscaras também deixou de ser obrigatório em lojas e transportes públicos, embora a maioria das empresas e transportadoras continue a pedi-lo aos clientes e utentes.
Entretanto, também esta semana, o vizinho Canadá anunciou que irá permitir a entrada no país a todos os cidadãos norte-americanos imunizados contra a covid-19 a partir de 09 de agosto, reabrindo as fronteiras ao resto do mundo apenas a 07 de setembro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.100.352 mortos em todo o mundo, entre mais de 190,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.