PS enaltece aposta da CMF em colocar a cultura no centro das políticas de governação
O presidente do Partido Socialista-Madeira destacou, hoje, a aposta que tem vindo a ser feita pela Câmara Municipal do Funchal (CMF) no sector cultural, com políticas e projectos reconhecidos nacional e internacionalmente e que fazem do Funchal a “capital cultural do Atlântico”.
Paulo Cafôfo falava, esta manhã, aquando de uma visita ao Teatro Municipal Baltazar Dias, inserida no âmbito do roteiro ‘Fazer Diferente’, esta semana dedicado à temática da cultura. Uma iniciativa na qual se fez acompanhar pelo presidente da edilidade e candidato às próximas eleições autárquicas, Miguel Silva Gouveia, pelo candidato à Junta de Freguesia de Sé, Diogo Goes, e por vários elementos do PS.
Na visita àquela que considera ser a “catedral da cultura madeirense”, o líder socialista salientou que a CMF “teve a capacidade de inserir a cultura no centro das políticas de governação da cidade”, em primeiro lugar por considerar que esta é um factor de desenvolvimento e pode potenciar a cidade em diversas áreas, nomeadamente no turismo, no comércio, na formação e qualificação das pessoas, mas também na cidadania.
“A cultura é a forma de abrir as mentes, de termos um pensamento crítico e os governos muitas vezes têm medo da Cultura, porque esta pode precisamente ter este aspeto de transformar social e politicamente. Nós não temos medo e é por isso que temos aqui imprimido políticas culturais de relevo em termos nacionais e até internacionais”, sustentou Paulo Cafôfo.
O dirigente socialista realçou também o facto de a cultura se ter emancipado. “Com esta Câmara, a cultura deixou de ser um acessório do turismo. Esta Câmara e este Teatro têm desenvolvido projetos culturais que têm sido de relevância em termos de programação própria, mas também de apoio a produções com outras entidades e associações”, evidenciou.
O presidente dos socialistas madeirenses destacou ainda o facto de se ter democratizado o acesso à cultura. “Temos hoje mais pessoas consumidoras de cultura e temos impacto económico das atividades culturais que se realizam na cidade”, disse.
Por seu turno, o presidente da CMF adiantou que a cultura tem sido um dos pilares de desenvolvimento da sociedade e da cidade, explicando que a autarquia tem vindo a investir em diferentes áreas. Por um lado, apontou o investimento nos equipamentos culturais, como o Teatro Baltazar Dias, com a requalificação dos telhados e a adaptação para permitir a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida. “Tem sido uma preocupação muito intensa da nossa cidade e até é reconhecido lá fora o facto de procurarmos que a cultura seja também inclusiva a todas as pessoas, quebrando barreiras físicas, cognitivas e sociais”, referiu Miguel Silva Gouveia. Salientou ainda a intervenção no Cais do Carvão, assim como a reabilitação do Matadouro do Funchal, atualmente em curso.
O candidato da coligação Confiança às eleições autárquicas de Setembro destacou também a democratização e o acesso à cultura. “Procuramos que todos os agentes culturais possam, até 31 de Agosto de cada ano, propor à câmara iniciativas culturais, e todos são apoiados, na medida dos recursos disponíveis”, referiu.
Miguel Silva Gouveia evidenciou ainda o investimento que tem sido feito para manter os agentes culturais com condições de trabalho condignas, numa altura em que a crise da Covid-19 praticamente fechou portas a todas as iniciativas culturais. “Temos tido a criatividade de manter uma programação cultural ao longo dos dois anos, cumprindo com os contratos que tínhamos em vigor com diversos artistas e, ainda, criando linhas de apoio e de financiamento, quer à estrutura, quer aos agentes culturais individuais que vivem da cultura”, rematou.