Índia é o terceiro país do mundo a ultrapassar 400 mil mortes
A Índia tornou-se o terceiro país do mundo a ultrapassar as 400 mil mortes causadas pela covid-19, depois dos Estados Unidos e do Brasil, indicou hoje o Ministério da Saúde indiano.
Nas últimas 24 horas, o país registou 853 mortes, elevando para 400.312 o total de óbitos desde o início da pandemia.
A Índia é o terceiro país com mais mortes causadas pela doença, a seguir aos EUA (605.012) e ao Brasil (520.095), de acordo com o último balanço da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
Seguem-se o México, que totaliza 233.248 mortos, e o Peru, com 192.687.
No último dia, a Índia diagnosticou ainda 46.617 novos casos da doença, contabilizando agora mais de 30,4 milhões de infeções acumuladas.
Depois dos EUA, é o país com mais casos a nível mundial.
A Índia viveu recentemente uma devastadora segunda vaga da pandemia, que atingiu o pico em meados de maio, com mais de 400 mil novos casos por dia, mas a curva de contágio tem vindo a descer nas últimas semanas.
A taxa de positividade dos testes de diagnóstico do novo coronavírus permanece abaixo dos 5% há 25 dias consecutivos, rondando atualmente os 2,48%, de acordo com o Ministério da Saúde indiano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que a pandemia está sob controlo quando a taxa de positividade de um país é inferior a 5%.
O número de pessoas (59.384) recuperadas da doença, nas últimas 24 horas, ultrapassou o número de novos casos pelo 50.º dia consecutivo, acrescentou o Ministério, em comunicado.
O total de casos ativos também continua a descer, rondando atualmente 509 mil, segundo a mesma fonte.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.949.567 mortos no mundo, resultantes de mais de 182,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.101 pessoas e foram confirmados 882.006 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.