Macau sobe nível de alerta devido a tempestade tropical
Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau (SMG) subiram hoje o alerta de tempestade tropical para sinal 3 e avisaram para a possibilidade de intensificação do vento.
"Devido à influência de uma tempestade tropical, o vento sustentável em Macau já está ou espera-se que atinja valores entre 41 quilómetros por hora (km/h) e 62 km/h, acompanhado de rajadas de cerca de 110 km/h", lê-se no comunicado emitido pelos SMG
O sinal 3 foi emitido às 14:30 (07:30 em Lisboa), numa altura em que a tempestade tropical Cempaka (2107) se encontrava a cerca de 120 quilómetros a su-sueste de Macau.
O sinal 1 tinha sido emitido no domingo.
"Nas pontes, o vento pode atingir, ocasionalmente, o nível forte com rajadas. Recomenda-se a todos os condutores prestarem atenção, e sugere-se que os condutores de motociclos e ciclomotores utilizem a via reservada a motociclos e ciclomotores na Ponte Sai Van", avisaram as autoridades, em comunicado.
Os SMG indicarem que o sinal 3 deverá continuar em vigor até terça-feira de manhã, sendo "relativamente baixa a moderada" a possibilidade de ser emitido o sinal 8.
"Apesar de Macau não estar de momento influenciado por marés astronómicas ainda podem ocorrer inundações ligeiras em algumas zonas baixas do Porto Interior. Esta Direção vai considerar emitir o Aviso de 'Storm Surge'azul, hoje a tarde", indicaram.
A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, que são emitidos tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.
Para este ano, os SMG tinham previsto a ocorrência de cinco a oito tempestades tropicais até finais de setembro.
Desde 2017, três tufões obrigaram as autoridades a emitir o alerta máximo, com o último (Higos) a atingir Macau em agosto de 2020.
Em setembro de 2018, o Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território, onde o sinal máximo de tempestade tropical esteve içado várias horas.
Um ano antes, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), considerado o pior em mais de 50 anos a atingir o território, causou 10 mortos e 240 feridos.