Viúva do presidente assassinado do Haiti regressa ao país
A viúva do Presidente haitiano, assassinado em 07 de julho, Martine Moïse, regressou hoje ao país, depois de ter sido tratada num hospital de Miami, EUA, aos ferimentos sofridos durante o ataque.
O porta-voz do Governo haitiano, Frantz Exantus, anunciou o regresso da primeira-dama, ferida durante o ataque armado que matou marido, Jovenel Moïse, em sua casa, no distrito de Pelerin, na capital do Haiti. A filha do casal estava no mesmo local no momento do ataque, mas conseguiu esconder-se no quarto do irmão, que também saiu ileso.
Martine Moïse foi recebida na pista do aeroporto internacional de Port-au-Prince pelo primeiro-ministro interino, Claude Joseph, à frente do Governo do país desde o assassinato.
A mulher do Presidente saiu do avião pelo seu próprio pé, vestia um colete à prova de bala, tinha o braço esquerdo num suporte imobilizador e estava vestida de preto, de acordo com imagens divulgadas no Twitter pelo porta-voz do Governo.
O funeral de Estado do Presidente assassinado realiza-se na sexta-feira em Cap-Haitien, a cidade mais importante no norte do país e próxima da cidade de Trou-du-Nord, onde nasceu Jovenel Moïse.
As autoridades haitianas detiveram 15 colombianos e dois norte-americanos de origem haitiana pelo alegado envolvimento no assassínio do Presidente do Haiti, Jovenel Moïse, anunciaram fontes oficiais.
O comando que cometeu o homicídio integra 26 colombianos e dois norte-americanos, segundo informações fornecidas pelo diretor-geral da Polícia, Leon Charles, numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro interino, Claude Joseph, na qual foram apresentados os detidos.