Sessão solene dos 45 anos da Assembleia evoca primeiro parlamento da Madeira
Na ocasião será lançada uma brochura, de 67 páginas, intitulada ‘A Primeira Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira’
Na sessão solene pelos 45 anos da abertura do primeiro parlamento da Madeira, que terá lugar na próxima segunda feira, 19 de Julho, com a presença do Presidente da República, será distribuída uma brochura de 67 páginas, evocativa daquela que foi, na verdade, ‘A Primeira Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira’.
A publicação, tem prefácio assinado pelo presidente da Assembleia, José Manuel Rodrigues, para além da transcrição da sessão inaugural, ou seja, da republicação da ata da primeira reunião (da I sessão legislativa da I legislatura da Assembleia Regional, 1976-1980). A introdução é assinada pelo coordenador do IDEIA.
A brochura inclui ainda: uma nótula biográfica do primeiro presidente da Assembleia’, Emanuel do Nascimento dos Santos Rodrigues (1943-2019); uma cronologia e o elenco dos deputados eleitos (e dos substitutos) da primeira Assembleia Regional da Madeira (com breves informes biográficos e políticos de cada deputado), acompanhado de uma sucinta caracterização socioprofissional de todos os seus elementos.
A edição de ‘A Primeira Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira’ é a segunda publicação do IDEIA, centro de Investigação e Divulgação de Estudos e Informação sobre a Autonomia, e pretende justamente "lembrar o salto qualitativo de democracia instituído pelo regime autonómico, ao consagrar, por um parlamento eleito". Ou, conforme refere José Manuel Rodrigues no prefácio, a “vontade democrática e soberana do povo do arquipélago da Madeira”.
Volvidos 45 anos desde a abertura do primeiro Parlamento da Região Autónoma, podemos garantir que o caminho percorrido valeu a pena e que, tal como perspetivou o seu primeiro Presidente, Emanuel Rodrigues, naquele 19 de julho de 1976, abriu-se [desta forma] ‘um novo horizonte de esperança para os madeirenses, chamados a construir pelas suas mãos o seu futuro colectivo’.