Edgar Silva aponta o dedo à "invasão" do vale da Ribeira de Santo António
A CDU desenvolveu esta quarta-feira uma iniciativa política em que denunciou as responsabilidades políticas do PSD e do PS no processo de "invasão" do vale da Ribeira de Santo António, acima do Campo de Futebol do Andorinha, na Freguesia de Santo António, no Concelho do Funchal.
O candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal do Funchal, Edgar Silva, disse que "está em curso uma brutal invasão do vale da Ribeira de Santo António" e "tal como o PSD fazia quando governava a CMF, também a actual vereação comandada pelo PS facilita o alargamento de um desordenado parque industrial ao longo da Ribeira de Santo António, acima da Estrada Comandante Camacho de Freitas".
Exatamente com a mesma desorientação e irresponsabilidade seguida pelo PSD quando tinha maioria na CMF, a actual governação PS na CMF favorece a implantação de um labirinto de actividades empresariais na Ribeira Grande, à margem de regras básicas de ordenamento do território. Precisamente com a mesma conivência com a ilegalidade com que o PSD promoveu aquele atentado ambiental, do mesmo modo a maioria PS na CMF dá cobertura a tudo quanto de imprudente e insensato está a acontecer no vale da Ribeira Grande, em Santo António. Edgar Silva
Nesta iniciativa, Edgar Silva afirmou ainda que "como se já não fosse suficientemente grave todo o processo de estreitamento do leito da Ribeira Grande e a eliminação das zonas de cheia, o crescimento do parque industrial e do número de empresas instaladas naquela zona crítica só contribuem para o agigantar dos perigos e atrofiamentos verificados na catástrofe do 20 de Fevereiro de 2010".
Para a CDU "todas as responsabilidades políticas relativamente à invasão do vale da Ribeira Grande, em Santo António, confirmam que quer o PSD, quer o PS, são incapazes e incompetentes para a defesa do interesse público".
"Todo aquele vergonhoso processo de invasão brutal daquele vale da Ribeira de Santo António, em que não existem infra-estruturas de saneamento básico adequadas para aquelas actividades industriais, onde não existem equipamentos viários apropriados, onde impera o total desordenamento do território, tudo isto demonstra que o Funchal precisa de outras soluções e de um novo rumo na CMF", conclui.