Variante Delta perde alguma força na Madeira
A frequência relativa da variante indiana, na semana de 28 de Junho a 4 de Julho, passou dos 85,7% para os 79,2%
Os dados do último relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal, divulgado esta manhã pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infecciosas, revela que a frequência relativa da variante Delta na Madeira, na semana de 28 de Junho a 4 de Julho passou dos 85,7%, da semana anterior, para os 79,2%.
De acordo com o documento esta variante (B.1.617.2, associada à Índia) é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 88.6% na semana em apreço, mantendo-se dominante em todas.
O INSA revela que “do total de sequências da variante Delta analisadas até à data (n=1992), 56 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sub-linhagem AY.1). A frequência relativa da sublinhagem Delta (B.1.617.2) AY.1 tem evidenciado uma tendência decrescente”, não tendo sido detectado qualquer caso no período em análise.
Não foram detectados novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile.