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Inglaterra e Itália defrontam-se hoje na final do Euro2020 de futebol, com os ingleses a tentarem em casa uma conquista inédita e a Itália à procura o seu segundo título europeu.

O peso histórico das duas seleções é muito diferente, com a Itália a ter no seu palmarés quatro títulos mundiais (1934, 1938, 1982 e 2006) e um europeu (1968), enquanto Inglaterra tem um único título mundial (1966).

Tal como no Mundial em 1966, o palco da final de hoje do Euro2020 é o Estádio de Wembley, com restrições devido à pandemia da covid-19, mas prevendo-se que os quase 60.000 espetadores estejam a favor de Inglaterra.

O vencedor de hoje sucede a Portugal, campeão europeu em 2016, e nesta edição do Europeu eliminado nos oitavos de final pela Bélgica.

Hoje, também é notícia:

INTERNACIONAL

A Bulgária volta hoje às urnas três meses após o último escrutínio, depois de três tentativas, todas politicamente inviabilizadas, para formar um Governo, o que, face à legislação local, levou o Presidente búlgaro, Rumen Radev, a convocar nova votação.

A última tentativa coube ao partido social-democrata (BSP), que obteve a terceira maior votação nas legislativas de 04 de abril, marcadas pelo recrudescimento do novo coronavírus e elevada taxa de abstenção, tendo devolvido a tarefa de formação de um governo a Radev a 05 de maio passado.

A tentativa dos sociais-democratas, de que Radev é próximo, foi a última constitucionalmente permitida, pelo que ao Presidente não lhe restou alternativa senão antecipar a votação para domingo, depois das recusas do primeiro-ministro em funções, o populista Boiko Borisov, líder do GERB (Cidadãos para um Desenvolvimento Europeu da Bulgária), e de Slavi Trifonov, presidente do Este Povo Existe (ITN).

Três outros partidos conseguiram representação parlamentar, o Movimento para os Direitos e Liberdades (DPS), representante da minoria turca e muçulmana do país, a formação Bulgária Democrática (DB), um partido conservador que diz representar a "direita urbana e liberal", e a eclética coligação de esquerda Ergue-te! Máfia Fora! (ISMV), também proveniente dos protestos do passado verão.

SOCIEDADE

Imigrantes residentes em Portugal manifestam-se hoje em Lisboa e no Porto para pedir ao Governo a imediata legalização de quem tem processos pendentes e exigir melhorias no sistema atual do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

O protesto, que se realiza às 16:00 na Praça do Comércio, em Lisboa, e na Praça dos Aliados, no Porto, é organizado pelo Comité dos Imigrantes em Portugal para a Liberação da Residência, que conta com o apoio de algumas associações de imigrantes, como a Casa do Brasil de Lisboa, Associação Solidariedade Imigrante, Associação Olho Vivo, Associação Cultural para o Desenvolvimento, Portugal Bangladesh Friendship Association e Non-Resident Nepali Association.

Os organizadores justificam a manifestação com "a atual situação de milhares de imigrantes que são vítimas da aleatoriedade da plataforma eletrónica Sistema Automático de Pré-Agendamento (SAPA)" do portal do SEF, para fazer o agendamento para a obtenção da primeira autorização de residência.

Os imigrantes exigem igualmente que a restruturação do SEF "seja efetivamente posta em prática" e que as autorizações de residência sejam processadas por técnicos com funções técnico-administrativas e não com funções policiais.