“Betonização”
Os críticos da “betonização” (CB) são incapazes de formular uma alternativa minimamente consistente à política de investimento público (IP) levada a cabo na RAM com o apoio maioritário e democrático da população que lhe permitiu recuperar do brutal atraso em que o Estado Novo (EN) a deixara, abrindo estradas seguras e reduzindo imenso o tempo para percorrer as 2 ilhas, construindo centros de saúde e escolas próximos da população, melhorando e construindo infraestruturas aeroportuárias, marítimas, de captação e armazenamento de água doce entre outro IP relevante, bastando um mínimo de honestidade intelectual para concluir-se que o saldo é deveras positivo para para a economia e a população da RAM. Outro argumento falacioso dos CB prende-se com a dívida pública havendo quem chore lágrimas de crocodilo pelo seu impacto intergeracional como se o IP que a originou não beneficiasse também as futuras gerações. Os CB insistem igualmente em fazer-nos acreditar que não foram as pessoas quem beneficiou desse IP como se os benefícios que daí resultaram para as empresas e a economia não se repercutissem positivamente na vida da população. Para os CB os fundos da CEE/UE para IP na RAM deveriam ter sido desaproveitados tal como fez Salazar com a sua visão política ditatorial e tacanha em relação aos fundos financeiros do Plano Marshall que permitiram às democracias europeias prosperar no pós-guerra enquanto Portugal regredia política e economicamente 40 anos, tal como as ditaduras comunistas de esquerda fizeram regredir os países europeus sob o jugo da ex-União Soviética. São inquestionáveis os imensos benefícios que o regime democrático trouxe à economia do País, aos portugueses, às empresas e instituições, quaisquer que sejam as comparações que se façam com o regime ditatorial do EN. Poderíamos estar ainda melhor não fosse a má governação socialista dos últimos 19 anos que levou o País à beira da bancarrota e nos impôs a austeridade.
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