Costinha já tinha comunicado interesse em regressar ao Nacional
Treinador do Nacional recordou em conferência de imprensa que esteve dois anos sem treinar
O Nacional já iniciou os trabalhos de pré-temporada e após a sessão matinal, que teve lugar no Estádio da Madeira, o novo treinador dos alvinegros, Costinha, deu a sua primeira conferência de imprensa.
Com passagens pelo clube insular nas épocas 2017/2018 e 2018/2019, o 'ministro' assumiu ter "um conhecimento profundo" daquilo que é o Nacional e enalteceu o facto da formação da Choupana estar representada por pessoas que conhece e às quais reconhece a "qualidade que têm para pôr ao serviço do clube".
"Há muito tempo que sabiam das minhas intenções. Nunca houve uma tentativa de o Costinha andar a interferir na vida do clube. Sou e acompanho o Nacional por gosto, porque é um clube que me diz bastante. Não sou uma pessoa que me ando a fazer ao lugar (...) Eu quero fazer parte desse sucesso e quero ajudar o clube a chegar ao lugar onde pretende", vincou Costinha, acrescentando que neste seu regresso à Madeira "houve uma comunhão de interesses", sobretudo desde que comunicou "ao presidente" Rui Alves as suas "intenções", algo que já aconteceu "há muito tempo".
Para já, Costinha aponta à primeira divisão, aquele que é "o único objectivo deste clube". Para o treinador do Nacional "não há segundos objectivos" e o próprio recusa adoptar a postura do "ver o que é que vai dar".
Prefiro ter um objectivo concreto, por mais difícil que possa ser, porque vai ser uma época difícil. Há boas equipas na II Liga, bons treinadores, bons jogadores, mas o objectivo do Nacional é lutar para ser primeiro classificado e subir de divisão. Os jogadores sabem que não há outro objectivo nem outra situação. É para isso que vamos trabalhar, no máximo das nossas forças. Costinha
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A receita para a nova temporada poderá "ter alguns ingredientes novos", até porque "há sempre evoluções e conclusões que se tiram dos trabalhos efectuados para tentar melhorar sempre". Nesse ponto de vista, para Costinha "a qualidade humana do grupo será muito importante". Sem prometer nada, o timoneiro garante "dedicação, empenho e ambição" na próxima época.
Costinha recordou ainda que esteve dois anos sem treinar. "No primeiro, porque tinha de acabar o IV nível, o que era importante. Acabei por não ceder à tentação de responder positivamente aos convites que recebi de vários clubes. Veio a pandemia e o panorama mudou. Os clubes que me apareceram na altura não eram os mais indicados para prosseguir na carreira".
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O técnico de 46 anos disse ainda não ser importante se esteve ou não envolvido na contratação de atletas. "Conheço os jogadores e o clube está sempre na disposição de trazer os melhores para ajudar o treinador e o resto da equipa para serem mais competentes domingo após domingo", atirou, acabando por sublinhar que o Nacional ainda precisa de encontrar "mais soluções".
Sinto-me um homem da casa. Sinto-me feliz e acarinhado neste clube. Se não me sentisse acarinhado ou feliz não estaria sentado nesta cadeira. Costinha