Dia da Região a 1 de Julho é “reinventar e fantasiar a História”
Élvio Sousa, líder parlamentar do JPP foi critico com a celebração do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses neste dia 1 de Julho, por considerar que esta é “uma data escolhida a dedo pela classe governante, que preferiu reinventar e fantasiar a História, em vez de credibilizar o testemunho histórico e cronológico do madeirense Jerónimo Dias Leite, o nosso primeiro cronista (séc. XVI, 1579)”.
Concluiu que “independentemente de se persistir no erro histórico da data” Élvio Sousa reconhece que “o dia de hoje servirá para exaltar os valores da portugalidade, da ‘fortaleza’ de resistência que é o povo ilhéu, da madeirensidade e da Autonomia. Uma oportunidade para invocar a organização administrativa do regime autonómico e a herança humanista do poder local”.
Criticou o poder político ao afirmar “não podemos calar o silêncio cúmplice das injustiças e perspectivou que a popularmente conhecida bazuca europeia vai servir “para engordar o Estado e a Região” enquanto a iniciativa privada ficará “com as migalhas. Obras públicas e estradas são importantes, mas de nada servirão para diversificar a economia”, concretizou.
Deu também razão a Fernando Pessoa “quando afirmou que o ‘regionalismo é uma degradação do nacionalismo’”, ou seja, “a Região é feita da mesma matéria gordurosa e despesista que a República”.