Visita Presidencial Madeira

Marcelo valoriza "tensão criativa" nas reivindicações das regiões

None

Desde que foi deputado à Assembleia Constituinte e votou a Constituição da República de 1976 que consagrou a Autonomia, passando pelos cargos de ministro dos Assuntos Parlamentares, líder partidário e, agora, como Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa acompanhou sempre a evolução do processo autonómico.

O Presidente da República, que discursos depois de José Manuel Rodrigues, Guilherme Silva e Ireneu Barreto, na apresentação do livro 'A Autonomia da Madeira', lembrou as várias revisões constitucionais e a "vivência" do aprofundamento da autonomia. Um processo "criativo e dialético", com "tensões que enriquecem a democracia".

Um diálogo que teve "avanços e recuos" com todos os governos da República e das Regiões Autónomas mas com um "saldo muito positivo".

O futuro, sublinha, "nunca está encerrado" e, numa referência à intervenção de José Manuel Rodrigues, afirmou que "Portugal só é o que é porque a madeira e os Açores existem e são o que são " mas também "a Madeira e os Açores são o que são porque fazem parte de Portugal".

Para Marcelo Rebelo de Sousa é "impensável" o recuo da Autonomia, mas a "criatividade" inerente às reivindicações tem de ter em conta as razões que nos fazem sentir "ainda mais portugueses na Madeira e nos Açores".

Uma "tensão criativa" no diálogo para a revisão constitucional que considera um "sinal de democracia".