Eleições Autárquicas Madeira

Deputado e candidato do PS Miguel Brito quer reconhecimento do Porto Santo como biorregião

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O deputado e candidato socialista às eleições Autárquicas na Câmara do Porto Santo, Miguel Brito, apresentou esta quarta-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira, um projecto de resolução do PS para a candidatura do Porto Santo à Rede Internacional das Biorregiões, "baseado numa estratégia de desenvolvimento integral e sustentado para o Porto Santo, de onde deve decorrer um plano de acção para o modelo de produção biológico, bem como, medidas de revitalização, conservação e preservação do sistema agrícola e alimentar tradicional da nossa ilha".

Citado em comunicado do PS, Miguel Brito diz acreditar que "o Porto Santo tem todas condições para ser uma Biorregião e precisa de um modelo de desenvolvimento integrado que promova a qualidade de vida da sua população e, simultaneamente, possua uma forma de promoção assente num sistema credível reconhecido internacionalmente pela sustentabilidade".

"Uma proposta a bem do futuro sustentável do Porto Santo que foi chumbada pela maioria que suporta o Governo Regional", lembra o socialista.

Deste modo, entender o Porto Santo como uma Biorregião significa assumir como prioritária a unificação de todos os projetos ecológicos em curso: “Porto Santo Smart Fóssil Free Island”, “Life Dunas”, “Porto Santo Reserva da Biosfera”, “Porto Santo sem Lixo Marinho”, tal como a intenção governamental, ainda por cumprir, de converter, integralmente, a superfície agrícola do Porto Santo ao modo de produção biológico.   Miguel Brito, deputado e candidato socialista à Câmara do Porto Santo
Afirmar o Porto Santo como Biorregião significa olhar para a ilha de forma global, onde as partes actuam juntas para o bem comum. O biorregionalismo traduz uma visão profunda e alargada, porque entende o território de forma equilibrada, a partir de todas as formas de vida que nele se desenvolvem, assim como, amplia a percepção de todas as pessoas que nele habitam e que o visitam, para a consciência dos danos causados pela sua acção e, para práticas não invasivas e não exploratórias que provoquem desequilíbrio ecológico.    Miguel Brito, deputado e candidato socialista à Câmara do Porto Santo