Madeira

Francamente

None

Boa noite!

A Câmara Municipal de Machico usou mais uma vez a sua página oficial no Facebook para atacar o DIÁRIO. Fê-lo ontem por causa desta notícia. É a segunda tentativa que faz nos últimos seis meses para desacreditar o nosso trabalho, quando novamente é confrontada com verdades indesmentíveis e factos noticiados.

Nada nos move contra ninguém, nem contra qualquer município. Aliás, estive em Machico um dia depois da notícia, a convite do PS para moderar um debate de ideias entre Paulo Cafôfo e Vasco Cordeiro e, como sempre fui bem recebido pelas suas gentes. Mais, cumprimentei e falei com Ricardo Franco que sobre o assunto gerador de indignação nada disse.

Como já havia referido em Dezembro, o caminho mais fácil, o de atacar o mensageiro numa situação objectivamente realista, fazendo publicar ofensas lamentáveis a um meio de comunicação social que está sempre pronto para ajudar o concelho a superar-se não dignifica quem devia honrar as escolhas dos munícipes.

Continuamos a acreditar que em Machico há muito boa gente lúcida que sabe que a justiça das redes é tão perigosa quanto a forma leviana de fazer política; que sabe que não nos inibimos de dar notícias que alguns teimam em ver escondidas, nem nos escondemos em juízos de valor orquestrados; que sabe que acusar-nos de “clara intenção de denegrir a imagem do município” é comprovadamente uma tentativa de vitimização insustentada, motivada por desesperos que um dia vamos ter que explicar.

Para os que não sabem, nem sonham, garantimos que no DIÁRIO partilhamos notícias, independentemente do impacto que possam vir a ter. Se quem usa a página institucional da Câmara de Machico para fins partidários acha que são “bombásticas”, porventura dado o estrondo que provocaram no concelho, nada temos a ver com tamanha caracterização e consequência.

No DIÁRIO as encomendas de serviços especiais, de publicidade e de eventos são tratados com os departamentos de marketing e comercial, esperando apenas o editorial que sejam escrupulosamente cumpridos por uns e pagos a tempo e horas por outros.

No DIÁRIO não recorremos a tiques políticos-partidários, nem a expedientes persecutórios. Nós fazemos jornalismo. O resto deixamos para quem sabe

No DIÁRIO os “argumentos requintadamente fabricados com o objectivo de intoxicar a opinião pública” e as “tendenciosas interpretações de supostas ilegalidades, cuja debilidade ética resulta numa indisfarçável manipulação da informação, notoriamente por motivações políticas” não entram na equação, mas admitimos que ainda há quem julgue que tudo deve seguir as lógicas dos boletins municipais.

No DIÁRIO não vendemos sentenças, nem nos substituímos à justiça, não nos comovemos com ameaças, nem esmorecemos com processos.

No DIÁRIO exercemos o contraditório e lamentamos que a Câmara de Machico, quando convidada a pronunciar-se sobre a matéria noticiada na passada sexta-feira nada tenha dito durante uma semana, julgando que dessa forma nos calaria, reagindo passados três dias com um “esclarecimento” que envergonha qualquer munícipe que julgava estar autarquia acima da mesquinhez e da arruaça.

No DIÁRIO, mesmo em ano de eleições, seja, elas autárquicas ou não, é nosso dever dar o máximo de informação para que as pessoas possam ter dados suficientes que as ajudem a fazer as escolhas em consciência.