C.D. Nacional - rescaldo das eleições
Fez-se História.
Nas 1ªs eleições verdadeiramente democráticas alguma vez acontecidas no C. D. NACIONAL, com duas (2) listas concorrentes, o presidente RA foi reeleito para o triénio 2021/24.
Houve uma extraordinária participação dos sócios, e com isso ganhou o meu NACIONAL.
Quando foram conhecidos os resultados houve festa, mas notou-se nitidamente que foi uma festa de alívio, pois os efusivos abraços, cânticos e a voz embargada de comoção do RA, traduziram isso mesmo (até parecia que o Nacional não tinha descido à II Liga) .
Ufa, é porque estava difícil...
Até acho muito natural que o RA estivesse apreensivo, afinal foi a primeira vez que teve um adversário e não estava habituado (as outras eleições foram apenas um proforma).
Espero que lhe tenha servido de lição, que faça uma introspeção, descubra os erros que cometeu, e passe a gerir o Nacional doutra forma.
Deveria também lembrar-se que o Clube não é a sua firma particular, onde põe e dispõe como quer.
O clube é dos sócios (como diz mas não pratica), e uma boa gestão deve ser para TODOS, não só para os 437 que votaram nele, mas também para todos os outros, incluindo os 138 que votaram contra (onde me incluo), e até mesmo aqueles que por diversas razões não puderam ou não quiseram votar.
Todos somos nacionalistas e no cargo que ocupa, tem a obrigação e dever de respeitar e tratar todos por igual.
Agora muito se fala em união, mas essa união, deve começar pelo presidente reeleito. O exemplo deve vir sempre de cima para baixo e não ao contrário.
Com 27 anos de “carreira” o RA já devia ter aprendido alguma coisa e pensar seriamente que este poderá ter sido o 1º aviso, daqui a 3 anos pode não ter a oportunidade de voltar a ganhar.
Ah outra coisa, aconselho-o a não ter tanto medo nem menospreze as redes sociais.
No mundo moderno elas são muito importantes.
Se agir com inteligência e humildade, conseguirá aproveitar muitas coisas boas que lá são escritas e que poderão ajudar-lhe muito na tomada de decisões.
Saudações nacionalistas.
VIVA O NACIONAL!
Luís Gama