Horários do Funchal “estará sempre debaixo das orientações do sector público”
Garantia foi deixada por Pedro Calado na celebração dos 35 anos da empresa
O vice-presidente do Governo Regional assegurou que a Horários do Funchal (HF) vai se manter na esfera pública.
“A empresa vai manter sempre o seu espírito de acção e de trabalho público”, afirmou, sublinhando que, independentemente do Concurso Internacional que foi lançado para a concessão do serviço público de transportes, a Horários do Funchal “estará sempre debaixo das orientações do sector público”.
Perante mais de meia centena de trabalhadores presentes, na cerimónia do 35.º aniversário da HF, que se realizou hoje nas instalações da empresa, na Fundoa, Pedro Calado garantiu que o Plano de Investimentos previsto para 2021 "não vai ser alterado", lembrando que, mesmo em tempo de pandemia, "o Governo Regional não falhou com o pagamento das indemnizações compensatórias".
O vice-presidente destacou ainda que o Governo Regional, liderado pela coligação PSD/CDS, "tem sabido colocar o interesse comum acima das questões partidárias" e que o objectivo “foi sempre trabalhar junto do povo, fazendo os investimentos que tínha de ser feito, protegendo os empregos e as empresas e apoiando socialmente”.
Também presente na cerimónia, o secretário regional da Economia, Rui Barreto, recordou que "ao contrário do continente, na Madeira, o Governo Regional nunca deixou de cumprir com o pagamento das indemnizações compensatórias às empresas de transporte colectivo de passageiros, garantido o pagamento dos salários e mantendo investimentos muito relevantes na renovação da frota automóvel".
O governante disse ainda que "os trabalhadores da Companhia de Carros de São Gonçalo estão salvaguardados, apesar do Concurso Internacional de Transportes, pois serão reintegrados na nos Horários do Funchal".
O presidente do Conselho de Administração da HF, Alejandro Gonçalves, enalteceu os 547 trabalhadores da empresa, referindo que “sem eles a Horários do Funchal não era a empresa que é hoje na Região Autónoma da Madeira” e que estes são os “verdadeiros responsáveis pelo serviço prestado”.