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Iniciativa Liberal quer cultura "o ano todo" em Machico

Mercado Quinhentista realizar-se-ia, dentro dos moldes antigos, este fim-de-semana

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O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à Câmara Municipal de Machico, António Nóbrega, defendeu hoje que o concelho continue a crescer, com eventos de grande qualidade como o Mercado Quinhentista, que se realizava, numa situação normal, este fim-de-semana.

O rosto da IL às próximas autárquicas no concelho do Leste da Madeira pede que se quebre "a sazonalidade, haja mais eventos ao longo do ano e que apareçam outros", tornando Machico "mais atrativo" e com "mais valor" para a "economia local".

De resto, António Nóbrega reservou grande parte da sua intervenção, publicada no Facebook, ao Mercado Quinhentista, evento ao qual ajudou crescer e apoiou desde a primeira hora.

Ainda me lembro da primeira edição, junto à Igreja Matriz, com poucas tendas e aquele grupo de professores que abraçaram o projecto, o entusiasmo deles, a alegria de se estar a dar os primeiros passos, entendi logo, que tínhamos ali um grande cartaz cultural para a cidade e para Madeira. Depois achei que o espaço era exíguo e o sucesso que já estava a ser, sugeri a mudança do local para junto do forte, valorizando assim toda aquela zona e potencializar o próprio forte na realização do evento. Ideia logo aceite pela organização, a Escola Básica Secundária de Machico, com o envolvimento de toda a comunidade educativa foram incansáveis, assim como o pessoal da CMM, e todas as instituições e pessoas que ao longo dos anos fizeram crescer o Mercado Quinhentista e tornar no grande cartaz que é hoje. António Nóbrega

A estratégia da IL passa assim por "apoiar aquilo que é bem feito e genuíno" e "ouvir mais os jovens e dar lugar a novas ideias".

"Pretendemos também dar mais poder de escolha aos munícipes. Propomos que uma parte do orçamento que é dedicado à cultura seja atribuído pelas pessoas aos projetos ou instituições culturais da sua preferência. É importante dar passos para diminuir a dependência da cultura do poder político. A cultura não pode estar refém de quem nos governa, nem sujeita às decisões de determinadas elites que julgam saber melhor", pode ler-se.