Madeira

Funchal deve adoptar uma gestão eficaz dos resíduos

None

O Funchal tem de se preparar, convenientemente, para os novos desafios no plano da gestão de resíduos que terá de enfrentar a curto prazo. A ideia, defendida por João Correia – antigo director regional de Ambiente, numa conferência promovida pela candidatura da coligação 'Funchal Sempre à Frente' à Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria –, passa, sobretudo, por uma melhor gestão dos serviços da Câmara Municipal do Funchal.

Conforme referiu, é necessária uma gestão mais eficaz dos meios de recolha e processamento de resíduos, a qual não se tem visto nos últimos oitos anos, contrariando, até, o prestígio que a cidade do Funchal granjeou, não apenas na limpeza das ruas, mas também na triagem e recolha seletiva de resíduos.

Além de uma gestão eficaz da recolha e tratamento de resíduos, por parte da autarquia, João Correia defendeu, também, um maior envolvimento da população, para uma cada vez mais necessária triagem dos resíduos, separando-os convenientemente e, assim, potenciar a recolha seletiva e a reciclagem.

Pedro Araújo, candidato da coligação 'Funchal Sempre à Frente' à Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria, por seu turno, realçou, igualmente, a necessidade de uma maior proatividade da autarquia e assumiu o compromisso de tudo fazer para tornar o Imaculado Coração de Maria uma “ecofreguesia”, verdadeiramente amiga do ambiente e com políticas que garantam a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida da população.

Para concretizar essa meta, Pedro Araújo diz que é necessário envolver, não apenas a autarquia, mas também um conjunto de parceiros estratégicos e toda a comunidade, por forma a que esses valores de sustentabilidade permitam melhorar a qualidade ambiental a todos os níveis.

Trata-se, segundo Pedro Araújo, de um trabalho que é fundamental, por forma a recuperar do período de letargia a que o Imaculado Coração de Maria esteve vetado nos últimos anos por parte da Junta de Freguesia. Tal como afirmou, “a política ambiental não pode passar, apenas, pela entrega de raticida”.

Na oportunidade, Pedro Araújo realçou ainda que o rumo para o futuro tem de passar por uma estratégia participativa, em que todos e cada um é chamado a dar o seu contributo. Por isso, disse que é sua intenção continuar a ouvir as forças vivas da freguesia, as comunidades e instituições, por forma a melhor definir o caminho comum a seguir, “com todos e para todos”.