Variante Delta sem impacto na evolução pandémica da Madeira
Para o secretário regional da Saúde já era expectável esta confirmação da variante na Região
A entrada da variante Delta na Madeira já era expectável, segundo Pedro Ramos. O facto de a Região receber diariamente turistas de países onde a mesma já tem transmissão comunitária, como o Reino Unido, justifica esta situação.
No relatório da sequenciação genómica do vírus SARS-CoV-2, divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), a variante Alpha, associada ao Reino Unido, continua a ser prevalente, mas já foram idênticas outras, entre as quais aquela que se associa à Índia.
Ainda assim, para Pedro Ramos, a variante Delta "não tem qualquer tradução no agravamento da evolução da pandemia na Madeira", razão pela qual não estão previstas, pelo menos para já, quaisquer medidas adicionais.
E a situação só não é mais gravosa graças ao filtro que é feito à entrada, pelo Centro de Rastreio, montado no Aeroporto da Madeira, apontou o governante.
Foi na visita ao Campus da Universidade da Madeira, no Tecnopolo, onde decorrem os testes cardiorespiratórios a alguns atletas do Marítimo, que Pedro Ramos reafirmou a importância de testar e rastrear as situações de maior risco.