Euro2020 Desporto

Ronaldo volta a atirar braçadeira de capitão ao chão

CR7 jogou a braçadeira de capitão para o relvado, pelo menos duas vezes. Primeiro, logo quando acabou o jogo e depois na saída para os balneários, diante alguns elementos de Portugal

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EPA/HUGO DELGADO

O mau perder de Cristiano Ronaldo voltou a ser evidente esta noite, em Sevilha, cidade onde Portugal acabaria por ser eliminado neste Euro 2020, diante a Bélgica, por 1-0.

O momento não é novo, porque CR7 já o fez pelo menos por duas ocasiões ao serviço da selecção - quando anularam um golo frente à Espanha, num amigável, e também quando não validaram um golo frente à Sérvia no último minuto de jogo (a braçadeira acabaria por ser leiloada por 64 mil euros para ajudar um bebé de seis meses que sofre de atrofia muscular espinhal).

CR7 jogou a braçadeira de capitão para o relvado, pelo menos duas vezes. Primeiro, logo quando acabou o jogo e se coloco de cócoras, e depois na saída para os balneários, diante alguns elementos de Portugal, inclusivamente José Fonte, um dos mais velhos que foram convocados por Fernando Santos. A Internet não perdoa e o momento está a gerar já várias críticas ao capitão da selecção nacional.

A frustação até pode ter explicação. Segundo a análise da GoalPoint, CR7 até foi o melhor elemento de Portugal diante a Bélgica.

Foi o mais rematador, com quatro disparos, criou uma ocasião flagrante em três passes para finalização, somou oito passes ofensivos valiosos, completou quatro dribles (em cinco tentativas) e ganhou três de oito duelos aéreos ofensivos num total de 54 acções com bola. De acordo com os analistas, só faltou o golo ao madeirense.

Ele trabalhou muito, muito, muito no jogo. Tentou de todas as formas. Foi um verdadeiro capitão em toda a assunção da palavra. Na entrega ao jogo, no empenho, na vontade com que quis dar a volta ao jogo. Quis jogar. Quis fazer coisas. Fernando Santos