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CDU exige melhor rede de transportes em Santa Cruz

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A CDU esteve, esta manhã, no sítio do Janeiro, em Santa Cruz, para denunciar a "falta de transportes públicos" naquele concelho. Os comunistas reivindicam "mais carreiras", mas também a redução do preço do bilhete único dentro do município.

Dírio Ramos explica que as carreiras operadas pela SAM entre as zonas altas de Santa Cruz e o centro freguesia "são consideradas interurbanas [e taxadas como tal], porque são zonas de passagem para a ida de outros concelhos", quando, no seu entender, "deveriam ser consideradas urbanas".

O candidato à presidência da Câmara Municipal de Santa Cruz considera "discriminatória" a postura da exectivo do JPP a este respeito.

Se uma pessoa vier do Funchal para Santa Cruz e sair na última paragem, junto do tribunal, com um bilhete único, pagará 2,75 euros, como se as pessoas de Santa Cruz morassem apenas no centro da freguesia. Se esta mesma pessoa fizer uma viagem do Funchal até à Zona do Moinho Valente, que serve as pessoas do Janeiro, Terça, Levadas e Urbanização das Eiras, já paga 3,35 euros. Ou seja dentro da mesma freguesia, existem discrepâncias nos valores, como se existissem santa-cruzenses de primeira e de segunda categoria, sendo estas pessoas muitas das vezes idosos com muitas dificuldades de mobilidade.

A CDU defende, por isso, uma "nova política de transportes, não só para a freguesia de Santa Cruz, mas para as restantes freguesias deste concelho".

Como exemplo da ineficiência do actual sistema de transportes apontam o sítio da Mãe de Deus, no Caniço, "onde não existe oferta suficiente de carreiras", apesar de existirem três empresas a operar. Uma "poderia dar resposta a todas as necessidades do concelho", vincam.

"Defendemos uma política de transportes integrada, adequada com menores preços para aumentar o rendimento líquido das famílias, uma política que tenha atenção às questões ambientais", sublinha  Dírio Ramos.