Ciclovia Monumental
A ciclovia foi iniciativa do elenco camarário do Dr. Miguel Albuquerque, em 2007, com o objectivo de, no futuro, fazê-la chegar até ao Ribeiro Seco e depois ao centro da cidade.
Estranha-se que agora muitos políticos e ”fazedores de opinião” que defendem os princípios ecológicos, venham queixar-se das dificuldades de circular de viatura particular na Estrada Monumental, devido ao aumento da extensão da ciclovia, segundo o velho princípio elitista de “ecologia e autocarros para o povão, que eu cá ando de espadalhão”.
O que deviam fazer era pugnar pela modernização dos transportes públicos, numa estrada actualmente desagradável para os peões, tal o nível de ruído e poluição;
Pugnar pela adopção de autocarros eléctricos ou híbridos (só enfrentariam a subida da Av. Do Infante, portanto não há desculpas de potência);
Pelo aumento de frequência de carreiras;
Pela implementação de soluções de bilhética mais cómodas para os milhares de turistas que utilizam a “Linha Verde” da HF (eventualmente vulgarizando a venda de pré-comprados junto das recepções dos hotéis, se fosse possível contrariar outros lobbies).
Quanto à eventual diminuição de fluidez da via, mais de um terço da Estrada Monumental actualmente tem apenas 2 vias de circulação, pelo que o argumento de novos constrangimentos não vinga, pois basta um pequeno ponto de estrangulamento para fazer o “estrago”.
Quanto à apetência pela bicicleta como meio de deslocação, a implementação da ciclovia e a vulgarização e embaratecimento das bicicletas eléctricas fará aparecer a necessidade e a procura, pois é uma solução “trendy, moderna e sofisticada”, muito de “Primeiro Mundo”, tão ao gosto dos residentes da zona da Ajuda/Monumental/Amparo, que a adoptarão com entusiasmo…
Quanto aos turistas, com o tempo aparecerão sistemas de aluguer de bicicletas eléctricas, com docas de carregamento espalhadas por diversos pontos aos longo da linha Rotunda Assicom/Forte de São Tiago.
Sejamos modernos…
Sérgio MCSV Quaresma