Madeira

Venda de alojamentos na Madeira continua em alta

Região está entre as que mais cresceram comparando os 1.ºs trimestres de 2021 e 2020

Foto Shutterstock
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O sector do imobiliário na Região Autónoma da Madeira mantém uma actividade em alta, com aumentos homólogos acima da média nacional e valores muito próximos no 1.º trimestre de 2021 face ao trimestre anterior.

Assim, nos primeiros três meses deste ano foram feitas transacções de imóveis em valores superiores a 141,5 milhões de euros para um total de 909 alojamentos familiares.

Estes dados revelam um crescimento face ao 1.º trimestre do ano passado de 6,6% no valor transaccionado e de 5,9% no número de imóveis. No que toca ao trimestre anterior, apesar de menor número de transaccções (226 no 4.º trimestre de 2020), o valor das mesmas foi bem superior (mais 6 milhões).

Segundo nota do INE, "no 1.º trimestre de 2021, quatro das sete regiões apresentaram um crescimento simultâneo do número e do valor das transações de alojamentos relativamente ao mesmo período de 2020. Alentejo, Centro, Região Autónoma da Madeira e Norte registaram aumentos de 15,7%, 7,1%, 6,6% e 4,5%, respetivamente, no número de transações, e de 26,8%, 10,8%, 5,9% e 10,6%, pela mesma ordem, no valor das transações", frisa.

Explicando melhor, embora com aumentos consideráveis que garantem que o mercado regional se mantém dinâmico, apesar da crise (quiçá causado pela crise, que trás mais compradores externos/estrangeiros), a Madeira está longe ainda assim dos valores das restantes regiões, apenas superando por larga margem os Açores.  

"No 1º trimestre de 2021, transacionaram-se 14.713 habitações na Área Metropolitana de Lisboa, correspondendo a 33,6% do total do país. Este foi o terceiro trimestre consecutivo em que se observou uma redução, -1,9 p.p., no peso relativo desta região", aponta. "O Norte, com 12.713 transações, concentrou 29,1% do total (+1,1 p.p. em termos homólogos). Na região Centro foram transacionados 8.541 alojamentos, correspondendo a um peso relativo de 19,5%, que tem aumentado há quatro trimestres consecutivos. No Algarve, o número de transações totalizou as 3.240 unidades, um registo muito próximo do observado no Alentejo, 3.035. No Algarve, o registo obtido traduziu-se numa redução do peso relativo desta região, -1,2 p.p., para um total de 7,4%, enquanto no Alentejo, este foi o quinto trimestre consecutivo onde se observou um aumento da quota relativa regional, fixada em 6,9% no trimestre em análise".

E agora as regiões autónomas dos Açores e da Madeira, onde foram transaccionados 606 e 909 alojamentos, respetivamente, representando, 1,4% e 2,1%, pela mesma ordem, do número total".

A autoridade estatística aponta ainda que "nos primeiros três meses de 2021, a Área Metropolitana de Lisboa representou 45,6% do valor total das habitações transacionadas no país, menos 2,2 p.p. face a idêntico período de 2020. Na região Norte, os alojamentos transacionados totalizaram 1,7 mil milhões de euros, sensivelmente o dobro da região Centro. As quotas relativas regionais das duas regiões aumentaram 1,8 p.p. e 1,0 p.p., respetivamente", sendo assim os dois principais polos do mercado imobiliário nacional.

Contudo, "o Alentejo, com um valor de 299 milhões de euros, 4,3% do total, apresentou igualmente um aumento da sua quota (+0,8 p.p.). No período em análise, o Algarve representou 9,4% do valor total das transações, correspondente a um decréscimo de 1,2 p.p. face a idêntico período do ano anterior", vêm logo atrás, sendo que "o valor das transações de habitações na Região Autónoma dos Açores e na Região Autónoma da Madeira representaram 0,9% e 2,0%, respetivamente, do total, com uma redução homóloga de 0,3 p.p. no primeiro caso e um peso relativo inalterado, no segundo", aponta.