Há 30 anos, a Zona Franca já era incompreendida
No Canal Memória de hoje, reveja o que foi notícia no DIÁRIO a 22 de Junho de 1991
Há três décadas, o então vice-presidente do Governo Regional e responsável pela coordenação económica, Miguel Sousa, defendia, no âmbito do seminário 'Zonas Offshore : enquadramento lega e fiscal", a importância da Zona Franca para o desenvolvimento da Região, considerando que "a economia da Madeira no século XXI não poderá ser a da banana, bordado e vinho, apesar do apoio que continuaremos a dispensar com a ajuda comunitária à manutenção destas produções".
Para o governante, 'Lisboa' ainda tinha dificuldades para entender a Zona Franca, sublinhando que "a Zona Franca da Madeira pode bem ser o novo dispositivo que o País dispõe para acelerar a agora tão procurada internacionalização da economia portuguesa, pois seria imperdoável não aproveitar convenientemente as vantagens do centro internacional de negócios na promoção desse novo e correcto objectivo nacional".
Miguel Sousa acrescentava ainda que "aqueles que dificultam a existência da Zona Franca da Madeira, ou não conhecem esta Região Autónoma, e são ignorantes em relação a parte do País, ou então não desejam para o nosso futuro muito mais do quase nada que tivemos no passado."
Na edição do DIÁRIO de 22 de Junho de 1991 era desmentido um golpe de estado em Moçambique e referido que o então presidente da República portuguesa, Mário Soares, negava que estivesse no seu poder conceder qualquer indulto aos arguidos do chamado «caso FUP/FP-25».
Há 30 anos era notícia que o SIFIT atribuia 420 mil contos para dois projectos hoteleiros na Região. "A Madeira recebeu a maior percentagem dos incentivos atribuídos pelo SIFIT. Com 4,7 milhões de contos (16,6 por cento do total) esta Região ocupa o lugar cimeiro na comparticipação financeira a projectos turísticos. Relativamente à candidatura de Dezembro de 1990 foi tomada pública a decisão que selecciona mais dois projectos do Funchal a beneficiarem destes apoios financeiros: a Atlântida Empreendimentos Turísticos e Imobiliários, Lda e a Sociedade de Turismo Quinta do Sol", noticiava.
No palco do então Cine Casino, 2.600 crianças tinham particiapdo na nona edição do MUSICAEP dedicado à ecologia e à paz, primou pela cor, alegria e criatividade e o comandante da GAG 2, o tenente-coronel Sousa Prazeres, lamentava-se que aquela unidade não tinha armas suficientes para desempenhar a sua missão.
Há 30 anos, era também notícia que o então secretário regional do Turismo e Cultura, João Carlos Abreu tinha recebido o prémio Capri, organIzado pelo «Instituto Suor Orsola Benincasa», que distinguia diferentes personalidades no campo da cultura. "João Carlos Abreu, um dos distinguidos, que se encontra em Capri, disse ontem numa reunião de apresentação com intelectuais que «a poesia tem o privilégio único de unir os povos nas suas almas «e que no próximo ano, a Madeira viverá vários acontecimentos, culturais, e entre esses, o Festival de Poesia Internacional", noticiava o DIÁRIO, acrescentando que "o festival a realizar na Madeira na Quinta Magnólia, terá música clássica e uma exposição de poesia contemporânea do mundo."
Para saber mais sobre as notícias de há 30 anos, consulte a edição do DIÁRIO do dia 16 de Junho de 2001 através do portal da Direcção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira através deste link