Conteúdo de internet não é informação

Muitas pessoas acham que conteúdo produzido para as redes sociais, teorias e opiniões que são gravadas aqui e acolá são, de fato, notícias informativas com credibilidade. Não! Isto não é certo.

O que é certo é saber se o que está ali, sendo espalhado, compartilhado, encaminhado por um Zé e uma Dona Maria é a realidade e que deve ter o respeito e o crédito real. Muito pelo contrário. Ás vezes recebemos áudio e a notinha do compartilhamento diz; “é um amigo da vizinha ou o primo da fulana que trabalha no hospital”. Oxi! Qual crédito nisto?

É muita “desinformação” na chamada era da informação.

Avançamos anos por conta da pandemia do Coronavírus e nem notamos.

No entanto, somos bombardeados por tantas notícias falsas que nem nos damos conta do que é sério, daquilo que não é.

Deixamos de assistir os canais de televisão, dos programas noticiosos para darmos crédito a Whatsapp; Instagram; Blogs e influenciadores que defendem apenas (e tão somente) seus pontos de vista, suas ideologias, suas crendices.

Onde o respeito pelos jornais impressos onde um repórter checa os fatos, transcreve para o papel, entrega a um editor que analise, discutem, conversam e, em alguns casos, ainda conversam com o diretor do veículo?

Notícias checadas, confirmadas. Ah! Estes estão perdendo seu valor. Ninguém mais gosta de ler. Gosta, apenas, de escutar uns ufanistas que têm coragem de dizer baboseiras a torto e a direito.

Que compram palavras de ordem e saem repetindo sem se dar conta do que vem por trás delas. Sequer sabem dizer aquilo que repetem.

A divulgação de uma história falsa pode levar a consequências reais que podem causar prejuízos a outras pessoas, a empresas, a instituições respeitadas. Estes factóides podem levar a constrangimentos, difamações de outros seres humanos.

São tantas teorias que decido o que vou encaminhar ou não. Na dúvida, só leio e retenho, depois faço a checagem Não é porque algo me foi enviado por alguém que conheço e, em formato de notícia, que é verdade. Como disse anteriormente, às vezes é apenas uma teoria.

Gregório José