Eleições Autárquicas Madeira

Paulo Cafôfo afirma que “Câmara do Funchal foi a entidade que mais habitação construiu nos últimos 4 anos”

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Paulo Cafôfo sublinhou hoje o papel activo da Câmara Municipal do Funchal (CMF) nas políticas de habitação, destacando que a concretização do direito à habitação condigna é fundamental para a coesão socioeconómica da Região, além de ser um importante fator de estabilização e inclusão social das famílias. Nos últimos quatro anos, a autarquia construiu mais de 66 fogos de habitação social. "A Câmara Municipal do Funchal foi a entidade que mais habitação construiu nos últimos 4 anos”, enalteceu.

No âmbito do roteiro ‘Fazer Diferente’, que esta semana é dedicado ao tema Habitação, Paulo Cafôfo juntou-se ao presidente da CMF, Miguel Silva Gouveia, numa visita ao Bairro da Quinta Falcão (Santo António). Na ocasião, Cafôfo enalteceu o trabalho realizado pela CMF ao nível de habitação, lembrando que a autarquia foi a primeira entidade a apresentar uma Estratégia Local de Habitação, realizando um diagnóstico exaustivo das carências a diversos níveis, definindo uma estratégia a 10 anos, seguindo-se a execução de um conjunto de políticas de habitação, resolvendo os problemas que se arrastavam há dezenas de anos.

O presidente do PS Madeira enumerou um conjunto de programas que visam melhorar as condições de habitabilidade da população, o programa 'Preserva' para reabilitar habitações próprias que estejam degradadas, e o programa Amianto Zero. Sobre este programa, Paulo Cafôfo destacou que foi, durante o presente mandado, que a autarquia do Funchal concluiu esta iniciativa erradicando o amianto da habitação social do concelho e resolvendo um problema de saúde pública que persistiu durante décadas. Um investimento de 5 milhões de euros em 66 novos fogos, com verbas exclusivamente camarárias, que melhorou a qualidade de vida de 300 pessoas.

Por seu turno, o presidente da C;F, Miguel Silva Gouveia, sublinha que “a Câmara está comprometida efetivamente com a resolução do problema de habitação social no Funchal”, dando contas do investimento feito, este mandado, na melhoria das condições de habitabilidade da população superior a 5 milhões de euros.

O autarca, por outro lado, lamenta que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que contempla para a Madeira uma dotação para construção de habitação social, seja exclusivamente dirigido para o Instituto de Habitação Social quando, segundo as suas palavras, “a CMF tem provas dadas que consegue colocar no terreno, rapidamente, investimentos de qualidades que visam melhorar a qualidade de vida da população”.

Miguel Silva Gouveia adianta ainda que “há já uma estratégia local de habitação aprovada e um contrato programa com o IRU que permitirá o financiamento para construção de mais de 300 fogos, num total de 26 milhões de euros incluídos neste protocolo”.