2021 pode ser ano "bastante trágico" para afogamentos
De 2019 para 2020 o número de afogamentos de crianças aumentou no país diz Associação para a Promoção da Segurança Infantil, que alerta que os casos já registados em 2021 indicam nova subida
‘A morte por afogamento é rápida e silenciosa’ é o mote para a Campanha de Prevenção de Afogamentos de Crianças e Jovens em Portugal, criada pela APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil para o Verão deste ano.
Alertando que é nas piscinas, poços, tanques, entre outros, que os casos de afogamentos de crianças até cinco anos mais acontecem, a APSI lembra que manifestou esta preocupação em 2020, altura em que se previa que as famílias optassem por piscinas - construídas ou montadas pelas próprias famílias – devido às restrições nas praias, fruto da pandemia.
E este ano, a APSI mantém o alerta, destacando que o perigo se estende a mais faixas etárias: “Todos estamos muito cansados e ansiamos por momentos de descontracção, mas os mais novos, regra geral, não têm maturidade para fazer uma avaliação de risco adequada e também eles estão ansiosos por recuperarem o tempo perdido”, considera a APSI, que teme um Verão de 2021 “bastante trágico”, a julgar pela quantidade destes casos já contabilizados este ano.
A campanha arranca a 1 de Julho, mês em que, de acordo com a APSI, se registam mais afogamentos, e prolonga-se até final de Setembro.