Índia regista o menor número de infectados dos últimos três meses
A Índia registou hoje o menor número de infeções por covid-19 em três meses (81 dias), num total de 58.419 casos nas últimas 24 horas, revelou o Ministério da Saúde da Índia.
Os dados registam também 1.576 mortes na Índia, causadas pelo novo coronavírus, elevando o número total de mortos para 386.713, mas mantendo a tendência de queda de infetados nas últimas semanas, depois de, em abril, o país ter registado mais de 400 óbitos diários.
O declínio dos casos terá sido acompanhado pela retirada progressiva de restrições impostas para desacelerar a propagação do vírus, embora o Governo tenha alertado este fim de semana para o facto de um relaxamento excessivo poder acelerar a chegada de uma terceira vaga de covid-19, depois da de maio.
"A retirada das restrições em alguns estados levou ao regresso da superlotação de mercados e espaços semelhantes, sem respeitar as normas de comportamento adequado contra o coronavírus", afirmou o secretário do Interior indiano, Ajay Bhalla, em carta dirigida aos chefes de governo de Estado.
A Índia está a reabrir os monumentos ao público, entre eles o Taj Mahal, à medida que o número de infetados e de mortos continua a diminuir.
Na semana passada, em Nova Deli, foram reabertas lojas, centros comerciais e restaurantes, tendo também sido atenuadas as restrições em Mumbai, Bengaluru, Chennai, entre outras cidades.
O número total de casos no país, desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, já ascende a 29,8 milhões, número apenas ultrapassado, em todo o mundo, pelos Estados Unidos, com 33,5 milhões segundo a Universidade Johns Hopkins.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.853.859 mortos em todo o mundo, entre mais de 177,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados da agência de notícias francesa AFP.
Em Portugal, segundo a Direção-Geral da Saúde, morreram 17.062 pessoas entre os 864.109 casos de infeção confirmados.
A doença covid-19 é transmitida por novo coronavírus, o SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China